segunda-feira, 19 de dezembro de 2011
King Kong sabia o que fazia!
sexta-feira, 9 de dezembro de 2011
60 ANOS DE TELEDRAMATURGIA
domingo, 13 de novembro de 2011
É hora de dar tchau!
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
Os últimos e os primeiros
Estive na UFPE
domingo, 30 de outubro de 2011
Adeus Tatu
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Historinhas de ônibus
segunda-feira, 18 de julho de 2011
Chorar e chorar…
Já é uma coisa meio de domínio público que eu costumo me emocionar muito vendo TV. Não sou exatamente do tipo que chora até com comercial de margarina, mas em finais de novelas/minisséries que gosto muito, o que me dizem é mais ou menos isso:
Sei que você vai chorar e chorar… Chorar e chorar…
Ou, como diz o Walter... “aposto que a @evanaribeiro tá chorando” E em 99,9% das vezes ele acerta.
Isso me leva a pensar: gente, eu tenho uma milhagem de choro provocado por TV tão extensa assim? Segundo minha mãe, SIM. Dia desses ela andou contando que quando eu era bem pequenininha o SBT exibia uma série animada chamada “Marco: dos Apeninos aos Andes” que era a história de um garoto que se perdia da mãe e passava todos os episódios procurando por ela.
Minha mãe conta que sempre que eu via esse desenho eu já ameaçava abrir o berreiro. Fazia bico, arregalava os olhos. Eu devia ter, no máximo, dois anos quando Marco passou na TV e já estava dando mostras da manteiga derretida que eu viria a ser nos anos seguintes. Então hoje resolvi deixar vocês com um pequeno apanhado de cenas que me fizeram chorar pouquinho, chorar muito ou lavar o chão com minhas lágrimas. Ressaltando que as cenas não estão listadas por ordem cronológica ou de importância; vou botando o que vou lembrando mesmo. Vamos sentar e…
Chorar e chorar… Chorar e chorar…
1- Mensagem final de A Viagem [1994]: na primeira vez que assisti, isso em 94, chorei como um bebê, foi de soluçar, gente. Acho até que disse que nunca mais veria novela de novo – para na segunda-feira seguinte assistir a novela substituta sem piscar. Nas reprises não cheguei a esse nível de emoção, não.
2- A morte de Antero [Sérgio Britto] em “Pantanal” [1991]: dessa não achei link, mas é uma cena linda. Antero e seu neto Jove, ainda criança, estão jogando Pôquer juntos e Antero consegue fazer a jogada mais desejada de sua vida: o royal street flash. A emoção é tão grande que o velho acaba morrendo. O texto é uma das coisas mais lindas que já vi/ouvi na vida. E por falar em texto bonito…
3- A morte de Pichot [Tato Gabus] em “Que Rei Sou Eu?” [1989]: quando eu vi essa cena pela primeira vez, praticamente lavei o chão com as lágrimas. Sério, eu estava quase pegando o rodo. A parte emocionante começa quando Jean Pierre [Edson Celulari] mete a espada na barriga do ex-mendigo/ex-rei falsiê. E Juliette [Claudia Abreu], que acaba de chegar à cena, corre para abraçar o amado. Ele declara seu amor pela princesinha e… Gente, traz o rodo aí que o chão da sala tá alagado!
4- O funeral de Juscelino Kubitchek [José Wilker] em “JK” [2006]: lembro como se fosse ontem. Aquele povo cantando como pode o peixe vivo viver fora da água fria? e eu sozinha na sala, toda emocionada.
5- Cenas finais de TiTiTi [2010]: por “cenas finais” entendam a parte do bloco que começa na partida de Breno [Tato Gabus] e Dorinha [Mônica Martelli] num veleiro e que seguiu até o desfile final. Num bloco anterior eu tinha ameaçado chorar; mas foi Breno aparecer e eu comecei a chorar num nível que gente, ainda bem que eu tava sozinha na sala porque olhe… Se a barragem de Tapacurá estourasse naquele dia, iam botar a culpa em mim.
6- Cena final de “Anos Rebeldes” [1992]: o capítulo todo é muito bom, muito bonito; e quando chega no final, com Maria Lúcia [Malu Mader] olhando o álbum de fotografias, é o auge. Não consigo segurar… BUÁÁÁÁÁ!
E tem as menções honrosas: a morte de Carlos [Jandir Ferrari] em “Éramos Seis” [1994] e “Queridos Amigos” [2008] pelo conjunto da obra. Choro desde as chamadas. É sério.
Por hoje é só! Vou ali abraçar o lencinho de papel, até a próxima!
domingo, 17 de julho de 2011
O Astro: Simplesmente Perfeita.
![]() |
Márcio Hayalla |
![]() |
Herculano e Amanda |
A força feminina em O Astro

Quando o Walter pediu um texto sobre O Astro, confesso que travei. Não que eu não tivesse o que falar sobre a produção, mas por sentir que a minha opinião se perderia em meio à chuva de elogios que marcou essa semana de estréia. A princípio, esta declaração pode soar parcial e sectária, afinal a novela marca o debut televisivo do nosso querido “Melão” Vitor de Oliveira. Mas, sem modéstia, temos todos nós, anos de novelas nas costas e podemos determinar de cadeira, quando estamos diante de um produto de alto nível.
O Astro, sem sombra de dúvidas, se encaixa nessa categoria. Encerra a primeira semana com chave de ouro, propiciando ao telespectador um verdadeiro deleite. Muitíssimo bem cuidada, a produção é digna de nota não apenas em aspectos referentes à técnica, como luz, direção, sonoplastia, mas também ao texto, escrito com delicadeza e sensibilidade, respeitando o original de Janete Clair. Devo dizer, no entanto, que o que realmente me chamou a atenção nesta primeira semana, foi à força das mulheres na trama. Todas contribuem muito para a história, participando ativamente, muito diferente do que se poderia supor numa primeira leitura, visto que o story-line indica a escalada social de um homem (Herculano Quintanilha).
Temos então, na linha de frente, três personagens fortíssimas: Amanda (Carolina Ferraz), Clô (Regina Duarte) e Lili (Alinne Moraes). As outras, obviamente, são de grande importância, e pelo andar da carruagem, alçarão grandes vôos, mas destaco estas por um simples motivo: foram as que mais brilharam na semana de estréia. Como não se envolver com a dor de Clô, diante do filho sedado, sendo levado para um hospício? A interpretação grandiloqüente de Regina Duarte, muitas vezes erroneamente associada à canastrice, só agregou verdade a dor da personagem... e na boa? Azar de quem não consegue perceber essas sutilezas e se deliciar com a pungência da atriz que, sem dúvida, é digna de figurar entre os maiores ícones da teledramaturgia brasileira.
O que falar, então, de Amanda? A rica e solitária arquiteta que se vê perdidamente apaixonada pelo misterioso Astro? Carolina Ferraz, afastada da mídia há algum tempo, voltou à cena em grande estilo, não somente prestando uma homenagem a brilhante Dina Sfat, intérprete da personagem no original, como também mostrando todo seu talento em uma interpretação radiante. E Lili? A suburbana cabeleireira perseguida pelo cunhado? Alinne Moraes, novamente, se mostra camaleônica. Diante desta personagem tão pra cima, tão solar, quem consegue lembrar-se da sofrida Luciana de Viver a Vida? É através deste trio de ouro que O Astro apresenta-se um autêntico folhetim janetiano, polarizando as atenções dos espectadores com sua rede de intrigas, tramóias e, principalmente, romance. Afinal, a grande graça é essa.
sábado, 16 de julho de 2011
… só de imaginar me dá vertigem…
terça-feira, 12 de julho de 2011
O imperador girando na roda da fortuna. Herculano Quintanilha nos conta a sua história.
No ar, a trama de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi), que após tentar dar um golpe em uma pequena cidade e ser traído pelo amigo Neco (Humberto Martins), é preso. Na prisão conhece Ferragus (Francisco Cuoco), um homem misterioso, que lhe passa ensinamentos de mágica e ilusionismo. Algum tempo depois, já livre, Herculano faz apresentações em uma casa de shows e acaba conhecendo Amanda (Carolina Ferraz). A novela também conta a história de Márcio (Thiago Fragoso), filho dos Milionários Salomão Hayalla (Daniel Filho) e Clô (Regina Duarte), mas que quer levar uma vida longe do poder e do dinheiro, o que causa grandes conflitos dentro da família. Márcio se envolve com a suburbana Lili (Alinne Moraes), manicure que é cunhada de Neco. As tramas de Herculano e Márcio se encontram e o ilusionista acaba tendo papel importante dentro do grupo Hayalla. É a trama de Janete Clair atualizada, com nova roupagem, visitada pelo sensível texto de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, mas sem perder os laços com o incrível universo da maga das oito
Durante a festa de lançamento da novela, o que pudemos perceber foi a empolgação da equipe e a aposta no sucesso. O clip apresentado foi emocionante, contendo cenas que não constavam do primeiro vídeo divulgado. O elenco está afinadíssimo e muitos falaram animados sobre as personagens. Simone Soares e João Baldasserini, muito atenciosos, rasgaram elogios à novela.
O Tatu, assim como grande parte do público, estará ligado na estréia de O Astro, que acontece hoje, depois de Tapas & Beijos. O blog deseja todo o sucesso para a equipe e principalmente para Alcides Nogueira e Vitor de Oliveira, duas pessoas mais do que queridas. Agora é esperar para ver o que os astros reservam para O Astro.