terça-feira, 28 de dezembro de 2010


Último post do ano e sem nenhum tema específico. Confesso que, quando o ano começou, achei que o Tatu acabaria abandonado como vários blogs que eu já criei, mas isso não aconteceu. Sei que não fiz postagens assiduamente, mas no balanço geral a coisa foi positiva. Tatu está aqui, completou um ano de idade e seguindo para o segundo.
2010 foi um ano bem interessante pra mim, mais positivo do que negativo, apesar de alguns percalços. Espero que 2011 seja ainda melhor.
É isso gente, eu e o Tatu desejamos a todos um 2011 maravilhoso, cheio de realizações, sucesso, saúde e amor.
FELIZ 2011

sábado, 18 de dezembro de 2010

Tatu novo.

Pode não parecer, mas eu sou completamente leigo pra ficar arrumando blog, sites e coisas do gênero. Não sei mudar background, não sei colocar música. Resumindo: Não tenho coordenação motora digital. Daí surge a Evana Ribeiro pra me salvar e mudar o visual do Tatu. Esse é um post de agradecimento.
VALEU, EVINHA!!!!

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Quando o infantil não é tão infantil.

Ontem finalmente fui assistir Harry Potter e As Relíquias da Morte Parte 1. Muitos estranham o fato de eu gostar da série, alegando que é uma história infantil, etc, etc. Na minha opinião Harry Potter é o que tem de melhor atualmente em literatura infanto juvenil, moderna literatura infanto juvenil, claro. Claro que também não sou um especialista no assunto, mas falaremos disso mais adiante.
O filme correspondeu a todas as minhas expectativas em relação à produção, atuações e toda a parte técnica envolvida. É um blockbuster, com todos os efeitos especiais a que os apreciadores do gênero tem direito. Mas o que mais me chamou atenção, e confesso que já esperava isso, é que Harry Potter e As Relíquias da Morte, apesar do universo mágico em que ocorre, não é um filme infantil. Está longe disso.
Quem vê o primeiro filme (ou lê o primeiro livro) da série, não pode imaginar que as coisas vão chegar ao ponto em que chegam na sétima aventura. Em Harry Potter e A Pedra Filosofal, fomos apresentados, assim como o próprio Harry (com 11 anos então), a todo um mundo de fantasia. A história do menino bruxo que foi criado sem saber a sua origem e que descobre ter uma vaga na maior escola de bruxaria do mundo. Com esse conhecimento, outros fatos são revelados. Seus pais não morreram de acidente de carro, mas foram assassinados pelo cruel Lord Voldemort, o bruxo mais temido de sua época. Por alguma razão (que vai sendo explicada ao longo da série), Harry sobreviveu a um feitiço mortal e ainda por cima, foi responsável pelo desaparecimento de Voldemort. Anos depois, Harry deve impedir a volta do bruxo, que precisa da pedra filosofal para recuperar seu corpo. O enredo é infantil e batido, sem novidades, mas levado com competência pela autora J.K. Rowlings. Daí pra frente cada livro/filme corresponde a um ano escolar do protagonista e seus amigos e acontece então a parte mais interessante e mais inteligente do projeto da autora: Os personagens deixam aos poucos de ser crianças e seus problemas vão se tornando cada vez mais adultos. Os personagens amadurecem junto com os seus leitores.
Quem acompanhou a série, pode perceber que a cada história, o enredo tomava tons mais sombrios, quase violentos. Em Harry Potter e O Prisioneiro de Azkaban, os leitores são apresentados aos dementadores, criaturas que sugam toda a felicidade e esperança existentes nas pessoas. Quando atacada por um dementador, a vítima vira uma casca sem alma. Essa é a metáfora usada pela autora para falar da depressão e de sua vontade de cometer suicídio. Claro que tudo isso é apresentado de forma gradativa, sem chocar, mas já mostrando que aquele enredo infantil vai um pouco mais além do que se espera.
A quinta história talvez seja a da grande virada. Em Harry Potter e A Ordem da Fênix, o Ministério da Magia (sim, todo o universo mágico é regido por leis como as nossas), não querendo de desestabilizar com a suposta volta à vida de Lord Voldemort, acaba fazendo uso da imprensa oficial para desacreditar seus adversários e só publicar o que é interesse do governo. Controle da imprensa pelo governo, organizações políticas clandestinas, espionagem, traição e morte. Temas bem pouco prováveis em um livro infantil. É aqui que conhecemos a história de Neville Longbottom, um dos amigos de Harry. Os pais do menino vivem em um hospital, porque foram torturados pelos seguidores de Voldemort até enlouquecerem.
Em Harry Potter e As Relíquias da Morte, uma das cenas que mais me chamou atenção foi a de Harry e seus amigos, Rony e Hermione, agora fugitivos, já que os aliados de Voldemort assumiram o Ministério da Magia, andando por lugares desolados enquanto no rádio, o locutor passa os nomes das pessoas desaparecidas, provavelmente mortas por se colocarem contra o atual regime. Me lembrou um pouco os filmes Resident Evil e Extermínio. Outra cena que gostei foi a de Harry e Rony prisioneiros em uma masmorra e ouvindo os gritos de Hermione, que está sendo torturada no andar de cima.
Claro que as tintas não pesam demais, é um filme para diversão e com público específico, mas vale a pena observar esse enredo com outros olhos.
Quem leu a obra dos Irmãos Grimm, sabe que requintes de crueldade não são novidade nas histórias infantis, mas o cinema sempre deu um jeito de amenizar isso. Na Cinderela original, a Madrasta é obrigada a vestir sapatos de ferro em brasa, o que obviamente não aconteceu na história da Disney. Isso não tira o mérito de Harry Potter, que, se não inova, pelo menos tenta fugir um pouco da mesmice atual.
A verdade é que a série Harry Potter conseguiu um feito. Criou milhões de leitores em uma época em que as crianças e adolescentes cada vez mais se distanciam desse hábito. A estrutura criada em forma de saga e que atrela o crescimento dos personagens ao dos leitores é o grande acerto da autora, já que ela cativa o público, que se identifica com os protagonistas e com seus problemas, já que, além dos temas citados anteriormente, outros são discutidos, como o primeiro amor, entrada na adolescência, etc , etc.
Quem tentar ler, não espere grande profundiade, esse não é o objetivo, mas não podemos negar a criatividade da autora que, entre outros méritos, criou um universo crível e cheio de detalhes, o que dá grande veracidade à história. É essa a fórmula que conquistou multidões e que, sem dúvida, será copiada de agora adiante. Os personagens crescem, a história evolui e, no final das contas, o infantil acaba não sendo tão infantil.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Vivinha

Sei que apenas os íntimos ou os amigos, chamam Eva Wilma de Vivinha. Essa é a forma carinhosa com a qual essa grande estrela é tratada. Aqui eu vou pedir licença para também chamá-la assim. Sem ser entrão, não há como não ter uma certa liberdade com alguém que frequenta a minha casa há tantos anos. Estou falando da televisão da minha casa, é claro.
Às vezes acho que meus textos são um pouco melodramáticos, lembranças de infância, memória afetiva, blá blá blá, whyskas sachê, mas eu gosto de novela, então não posso fugir muito disso. Preparem a insulina e vamos lá.
Como fui uma criança relativamente precoce, a minha primeira lembrança de Vivinha é de 1973, quando ela vivia as antologicas gêmeas Ruth e Raquel de Mulheres de Areia, sucesso de Ivani Ribeiro apresentado pela TV Tupi. Nessa época eu tinha apenas dois anos e fui com minha família até Itanhaém para assistir as gravações. Me sentia como Leila Diniz num filme de Glauber Rocha: Não fazia a mais vaga idéia do que acontecia, mas estava me divertindo. Minha maior preocupação naquele momento era sair correndo pela praia pra chegar até uma casinha que ficava em cima de um morro. Se não me engano (e devo estar enganado), era a casa do Tonho da Lua (Gianfrancesco Guarnieri). Quando eu estava no pé do morro, minha mãe destruiu minhas ilusões, me capturando e levando de volta. Tratarei disso com Flávio Gikovate. Naquele dia tiramos várias fotos, inclusive uma com minha irmã, minha avó, Vivinha e uma intrusa qualquer. Até hoje as fotos estão guardadas comigo. Contei tudo isso pra dizer que Eva Wilma faz parte das minhas mais tenras lembranças.
Meu reencontro com Vivinha aconteceu vários anos depois, em 1980, na novela Plumas & Paetês de Cassiano Gabus Mendes. Daí em diante, comecei a prestar mais atenção no trabalho dela, inicialmente de forma apenas sentimental e depois, com o passar dos anos, de forma crítica. Eva consegue transitar pelos gêneros com uma facilidade tremenda. Pode ser uma vilã odiável, como a Maria Altiva de A Indomada (1997), uma mãe doce como a Angelina de De Quina Pra Lua (1985/1986), uma médica que defende a ética profissional a qualquer preço, como a Doutora Marta do seriado Mulher (1998/1999) ou Hilda, a esposa submissa, mas extremamente forte de Pedra Sobre Pedra (1992). Vivinha é capaz de ser qualquer coisa, qualquer pessoa. Se entrega às personagens de forma completa e nos brinda com interpretações marcantes.
Na minha modesta opinião, Eva Wilma é a mais hollywoodiana das nossas atrizes. Não que ela seja uma estrela difícil, cheia de vontades, mas possui o brilho das grandes estrelas dos anos 40 e 50. Eva tem a mesma aura de Grace Kelly, Ingrid Bergman, Elizabeth Taylor. Tem o rosto pelo qual a câmera e o público se apaixonam. Se Vivinha fosse americana, não tenho a menor sombra de dúvida de que hoje seria uma estrela com o mesmo destaque que as atrizes que mencionei. Eu sei que a Ingrid Bergman não era americana...vocês entenderam o que eu quis dizer.
Além de tudo o que eu já falei, Eva Wilma ainda faz parte da geração que fundou a televisão brasileira. É história viva e deve ser reverenciada como tal. Tudo o que se faz hoje na televisão tem, de uma forma ou de outra, influência de Eva Wilma, dela e de tantos outros como Lima Duarte, Laura Cardoso, Vida Alves, etc, etc.
Numa época em que as atrizes querem lutar contra o envelhecimento a qualquer custo, Eva Wilma nos mostra como é envelhecer com dignidade. Sem tentativas de parecer mais nova, ou de retardar a passagem do tempo, Vivinha assume a sua idade e faz isso com a maior tranquilidade, consciente do seu dever cumprido, tanto na vida pessoal quanto profissional.
Citei algumas atrizes anteriormente, mas a que mais se assemelha a Eva Wilma, na minha concepção, é Audrey Hepburn. Acho que essa comparação deixa claro o que quero dizer.
No ar em Araguaia de Walter Negrão, Vivinha nos brinda novamente, com mais um meticuloso trabalho, com a mesma entrega mostrada em anos de carreira. Essa entrega significa respeito à profissão que abraçou, mas principalmente, respeito ao público.
Como parte desse público, eu reverencio e aplaudo Vivinha.
Bravo!

sábado, 27 de novembro de 2010

Situação delicada

Faz tempo que não escrevo aqui no Tatu e é uma pena que o meu retorno seja pra falar da violência que tomou conta do Rio de Janeiro. O blog sempre trata de assuntos leves, mas como criei esse espaço pra falar sobre tudo, então nem tem como ou porque evitar o tema.
Claro que não entendo nada de segurança pública, então vou escrever aqui como leigo.
No final do ano passado, eu estive pela primeira vez no Rio e fiquei, como a maioria das pessoas que visita a cidade, encantado. A impressão foi a melhor possível. Podia ficar aqui falando das belezas naturais, etc, etc, mas isso todo mundo já sabe. O que mais me chamou a atenção foi a tranquilidade. Sim, é isso mesmo. Nos dois dias que fiquei por lá, não ouvi um tiro, uma sirene de polícia, um quadro completamente diferente do que eu esperava. Talvez por isso eu tenha criado uma falsa imagem do Rio, uma imagem da Urca, bairro que eu passei uma tarde inteira, me sentindo em uma cidade do interior.
É lógico que eu não achei que os problemas de segurança da cidade não existiam, que era tudo uma grande mentira, mas acreditei que as coisas estavam melhorando. Nessa semana, a coisa degringolou.
Em vez de ficar aqui relatando as notícias que todos já viram, a minha dúvida é saber como deixaram a coisa chegar a esse ponto. Em que momento o Rio de Janeiro da bossa nova e das chanchadas da atlântida se transformou no Rio da Tropa de Elite? Será que essa mudança foi acontecendo de forma tão sutil que ninguém percebeu, ou na verdade perceberam e resolveram se omitir?
Há alguns anos vi Christiane Torloni dando uma entrevista e dizendo que o povo estava anestesiado. Na época, ela falava sobre política, mas acho que isso cabe pra uma situação dessas. Então é muito bom ver a população carioca apoiando o estado nessa situação. Acho que é o grito de basta que o Rio de Janeiro está dando para o crime organizado.
Claro que a discussão é muito mais profunda do que isso, que não é uma questão de bem e mal, mas de sobrevivência. É lógico que o caos social leva ao caos urbano e que o descaso de seguidos governos resulta em uma situação dessas. Não vou entrar aqui no tema social que leva da miséria ao crime, acho que todos sabem disso e não sou nenhum acadêmico pra discorrer sobre o assunto. Também não tenho a ilusão de que a polícia é santa e sei que Copa do Mundo e Olimpíada são motivos fortes o suficiente pra toda essa movimentação contra o tráfico. Na verdade é um grande varrer a poeira pra baixo do tapete, já que a quantidade de dinheiro envolvida nesses eventos é enorme, mas independente do motivo e das intenções de quem encabeça tudo isso, como disse anteriormente, o que importa é a atitude da população.
Espero, pollyanamente, que todo esse horror sirva pra alguma coisa e que os cariocas saibam como exigir dos governantes, segurança e, principalmente, respeito.

quinta-feira, 12 de agosto de 2010

A Deusa dos Orixás




Numa reunião apressada, feita com urgência, as divindades debatiam os rumos dos mortais. A terra era assolada pela segunda guerra mundial. Morte e destruição tomavam conta do planeta e os humanos perdiam completamente a sua fé. Como ela poderia resistir diante de tanta atrocidade?
Várias sugestões foram dadas, buscando trazer algum alento aos homens, uma forma de fazer com que eles voltassem a ter esperança, a acreditar que as coisas poderiam melhorar e, principalmente, que eles não estavam sozinhos. Precisavam saber que "alguém lá em cima" olhava por eles.
Iansã então disse que precisavam mandar um representante, alguém que pudesse mostrar aos mortais que eles, os deuses, ainda estavam vivos e que zelavam pelos homens. Mas quem seria esse mensageiro? Qual Orixá desceria à terra para cumprir tal missão? Diante da recusa de todos, Iansã, a mais guerreira das divindades, disse que se sacrificaria, gerando um filho para esse propósito. Ogum, apaixonado pela senhora dos ventos e das tempestades, se prontificou a ser o pai da criança.
No dia 12 de Agosto de 1942, a criança divina chegou à terra. Clara Francisca Gonçalves Pinheiro trazia as características dos pais. Corajosa, impetuosa, irreverente e inquieta, Clara decidiu que a única forma de fazer com que os humanos reconhecessem o toque dos Deuses, seria através da beleza. Então ela abriu a boca e a beleza brotou.
A lenda diz que durante anos, a filha dos Deuses espalhou a semente da esperança. A voz que atingia os corações, que trazia o tão procurado alento para as dificuldades da vida. A presença marcante, iluminada que só mesmo uma divindade poderia ter. Clara era luz!
Mas os Deuses, tão cheios de características humanas, pela primeira vez tiveram inveja dos mortais. Os homens tinham algo que os Orixás não possuíam. Os homens tinham Clara.
Ficou então decidido que a missão de Clara Nunes na terra já havia acabado. Sua missão estava cumprida. Clara disse que não, tentou negociar, argumentou que as guerras ainda existiam, que muitas pessoas ainda eram descrentes e que ainda tinha muito o que fazer, mas de nada adiantou.
Em 2 de Abril de 1983, os Orixás levaram Clara para junto deles. A partir de agora, só os Deuses desfrutariam do privilégio de ver e ouvir Clara Nunes. Na terra, ficou o vazio. Apenas a lembrança de um iluminado sorriso que realmente parecia tornar o mundo melhor.
Mas os Deuses, condoídos com o sofrimento dos mortais, tomaram uma decisão e resolveram permitir que, apenas aqueles que tivessem fé, continuassem ouvindo a voz de Clara.
Se você acredita, é fácil. Ouça o vento passando pelas árvores, a onda batendo na praia, os trovões cortando o céu. Ouça com a alma e ao longe você vai escutar a divinal voz de Clara entoando "Galo cantou às quatro da manhã. Céu azulou na linha do mar. Vou-me embora desse mundo de ilusão, quem me vê sorrir, não há de me ver chorar."
Salve Clara! Eparrei!


quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A Música do Coração

Sei que o título é brega, mas esse post vai falar exatamente sobre isso: as músicas que tocam o meu coração.
Sou uma pessoa essencialmente musical. Aos 12 anos, comecei a perceber que eu devorava músicas como se fossem o meu alimento. Não deixava de ser verdade, já que era o alimento da minha alma. Cheguei inclusive a cantar no barzinho que o meu cunhado tinha aqui em Santos. Infelizmente isso durou pouco tempo, mas parece que as pessoas gostavam de me ouvir.
Dentre tantas músicas que conheci durante os meus 39 anos de vida, claro que tenho as minhas preferidas, mas esse post não é pra falar delas e sim das que mais me emocionam. Logicamente, algumas delas devem estar entre as minhas preferidas, mas o que estou falando aqui e de ouvir uma voz ou letra, e sentir como se tivesse tomado um soco no estômago. É quando uma interpretação nos deixa completamente sem ar. É isso, que as 15 músicas abaixo, fazem comigo.

15-NEVER SURRENDER - Corey Hart

O Canadense Corey Hart, que chegou a fazer um relativo sucesso no resto do mundo, aqui no Brasil é um artista de único hit. Conheci essa canção em 1985 e nunca mais esqueci.


14-FORGET THAT DAY - Go-go's

As californianas Go-Go's explodiram nos anos 80, chegando inclusive a tocar no Rock in Rio. Militantes do "Pussy Power", se entregaram às drogas, ao sexo e ao rock'n roll e acabaram por ficar apenas nas lembranças de alguns saudosistas. Essa canção faz parte do ótimo álbum Talk Show, de 1984.

13-HERE WITHOUT YOU - 3 Doors Down

Na minha opinião, é uma das melhores bandas da atualidade. Essa balada é daquelas que grudam na cabeça e não saem de jeito nenhum.

12-FAR AWAY - Nickelback

Tenho uma relação pessoal com essa música. Escrevi várias cenas (que poucos leram), inspirado por este típico "rock mela cueca"

11-YOU NEEDED ME - Boyzone

Os irlandeses do Boyzone formam uma das poucas boybands dignas de respeito. Muito disso se deve ao seu principal cantor, o talentoso Ronan Keating. Dono de uma voz muito particular, Ronan consegue passar emoção na dose certa. Esta é uma versão de um antigo sucesso dos anos 70.

10-THE WORDS TO SAY I LOVE YOU - Edward Reekers

Incluida na trilha da novela Pão Pão Beijo Beijo, de 1983, a música não alcançou grande sucesso, mas ficou na memória de muitos. Assim como nas canções anteriores, a força da interpretação é de emocionar qualquer um. O vídeo não é oficial.

09-ALWAYS ON MY MIND - Elvis Presley

Me perdoem os que não concordam, mas Elvis foi o grande deus da música. Fechem os olhos, se deixem envolver pela voz dele e vão entender do que falo. Uma pena que tenha tido um final tão trágico. Always On My Mind é um clássico e o título diz exatamente o que sentimos sobre ele. Estará sempre em nossos pensamentos.

08-BELIEVE IN ME - Dan Fogelberg

Vou ser repetitivo, mas o que é a emoção transmitida pela voz desse homem?! Tema da novela Amor Com Amor Se Paga, de 1984, a canção alcançou relativo sucesso. Na minha opinião, uma das mais belas baladas que já ouvi.

07-FATHER AND SON - Boyzone

A linda música de Cat Stevens ganha uma versão com os rapazes do Boyzone (sim, eles estão de novo aqui na lista). Letra inspiradíssima e triste...ou apenas verdadeira.

06-ROCK AND ROLL LULLABY - B.J. Thomas

Podem me chamar de brega, mas memória emotiva é uma coisa que deve ser respeitada. Acho que esse é O TEMA de novela. A mais conhecida música que embalou um casal romântico na tv brasileira. A novela era Selva de Pedra, de 1972, e o casal, Francisco Cuoco e Regina Duarte. A identificação com a história foi tão grande que, no remake de 1986, uma versão instrumental serviu como tema de abertura. Uma canção de ninar cheia de lindas recordações.

05-DON'T WALK AWAY - Electric Light Orchestra

Mais uma balada melosa e inesquecível. Fez parte da trilha sonora de Xanadu, musical do início dos anos 80. O vídeo é um singelo trecho do filme.

04-JUST WHEN I NEEDED YOU MOST - Dolly Parton

Conheci essa música em 1980, embalando o romance de Betty Faria e Reginaldo Faria na novela Água Viva. A versão exibida na novela era interpretada por Tony Wilson. Infelizmente não consegui encontrar nenhum link. Fico então com essa versão de Dolly Parton, que não perde em nada pra da novela. Dolly é dona de uma linda voz e sabe interpretar uma canção como poucos.

03-THE SHOOP SHOOP SONG - Cher

Para mim, a maior voz feminina da atualidade. Encorpada, visceral, emocionante. Uma das vozes que me dá o "soco no estômago". Quando digo que me deixa sem ar, não estou brincando. Tema do filme "Minha Mãe é Uma Sereia" No vídeo, participações de Wynona Rider e Christina Ricci.

02-WAKE ME UP WHEN SEPTEMBER ENDS - Green Day

Essa inspirada canção dos roqueiros do Green Day surpreende pela tristeza e pelo tom de desabafo em relação aos atentados de 11 de Setembro e suas consequências. O vídeo trabalha bem como historinha para as questões levantadas pela letra. Como poderíamos saber que o mundo mudaria tão radicalmente de um dia para outro? Continuamos esperando que nos acordem quando Setembro acabar.

01-HARD CANDY CHRISTMAS - Dolly Parton

Dolly é a dona do meu Top 15. Música que faz parte da trilha da comédia musical A Melhor Casa Suspeita do Texas, "Hard Candy Christmas" é uma das poucas canções que me dão vontade de chorar. O filme conta a história de um prostíbulo centenário que vira alvo de um pregador eletrônico. No elenco, além de Dolly Parton, temos Burt Reynolds e Don DeLuise. Esse vídeo mostra a despedida das meninas, que vão embora após o fechamento da "Granja", como era chamado o prostíbulo. Mais uma vez, peço que se deixem levar pela voz de Dolly. Emocionante.

Assim chega ao fim o post das 15 mais. No próximo, vou falar sobre as 15 músicas nacionais que estão na minha história.


domingo, 1 de agosto de 2010

Quando ganhar não conta.

E a seleção masculina de vôlei ganha, mais uma vez, a Liga Mundial. Essa parece ser uma notícia comum, corriqueira. Desde que o técnico Bernardinho assumiu o comando da equipe, conquistar títulos, se tornou rotina. Dessa vez foi diferente. O Brasil conquistou o nono título da Liga, superando a outrora toda poderosa Itália, e se transformando na maior detentora de títulos da história do vôlei.
Vocês não acham que esses meninos (e a comissão técnica) são motivo de orgulho para o Brasil? Aparentemente não.
A mídia e a maior parte da população, mais uma vez ignoraram solenemente o árduo trabalho de seleção masculina de vôlei. Não importa quantos títulos eles ganhem, não vão ter o espaço merecido.
Um dia depois da conquista, os programas "esportivos" e jornais, só falavam da escalação da nova seleção de futebol. O futebol, aquele que perdeu na Copa do Mundo, aquele que tem cinco títulos (o que na minha conta, é menos do que nove), aquele que, muitas vezes, nos envergonha com jogadores mais interessados em ganhar milhões do que defender com dignidade a bandeira do seu país.
Esses meninos, desconhecidos por uma grande maioria, vestem a camisa do Brasil com orgulho e amor, conseguem resultados que nenhum outro esporte jamais conseguiu e são lembrados, no programa esportivo da maior emissora de televisão do país, com uma reportagem de menos de três minutos falando sobre o título. Isso é lamentável. Pior, é desestimulante.
O país do futebol será eternamente o país do futebol se não pensarmos (e aqui coloco como fundamental a participação da sociedade) em abrir espaço para outros esportes. Quantos jovens talentosos, corredores, nadadores, jogadores de basquete, handebol, polo e tantos outros esportes, podem estar espalhados pelo país, mas não tem a chance de se tornarem profissionais por causa dessa política/mentalidade do país do futebol.
Meninos e meninas do vôlei, continuem assim. Sirvam de exemplo para os jovens de todos os esportes, e até mesmo do futebol. Podem ter certeza de que nós temos muito orgulho de vocês.

domingo, 6 de junho de 2010

Medo da dona Odete.




Todo mundo sabe que Vale Tudo foi uma novela de grande sucesso, assim como sabe que Beatriz Segall (que nos observa ai ao lado) deu um show de interpretação no papel de Odete Roitman, umas das mais emblemáticas vilãs da tv brasileira, então, o que vou escrever aqui pode parecer aquela história de chover no molhado, mas eu sou uma pessoa que gosta de chuva. .
Em 1988, quando a novela foi ao ar, eu tinha 17 anos e já conhecia o trabalho de Beatriz através de novelas como Água Viva (1980) e Sol de Verão (1982/1983), mas confesso que nunca havia prestado uma maior atenção nessa grande atriz. Claro que a Lourdes Mesquita de Água Viva era uma vilã presente na minha memória, mas eu não sabia o que viria pela frente.
Vale Tudo começou, mas Odete não, ela não aparecia nos primeiros capítulos, era apenas mencionada, sempre de forma um tanto o quanto "cautelosa" pelos outros personagens. Todos pareciam temer a toda poderosa dona da TCA. Um belo dia, Celina (Nathália Timberg) recebe um telefonema de sua irmã, a esperada Odete, avisando que chegaria ao Brasil. Foi através da seguinte fala que nós todos fomos apresentados a Odete Roitman: "Não Celina, não. Obrigado. Não, meu bem, eu estou viajando acompanhada. Você reserva pra mim a suíte presidencial de um desses hotéis limpinhos ai, de preferência que não tenha um bando de mendigos na porta tentando agarrar a gente. E pede um desconto! Eles dão. Ah Celina, por favor, avise na portaria do hotel que eu detesto ter brasileiros de outros estados passando na porta do meu apartamento, falando português. Essa gente viaja até com criança, às vezes. Quanto menos eu ouvir falar português, melhor." Nos capítulos seguintes, a personagem chegou, pintou e bordou, entrando para a galeria de tipos marcantes da teledramaturgia.
Hoje, aos 39 anos, estou revendo alguns capítulos e cenas da novela e percebi que o que eu sentia com tenros 17 anos, ainda sinto à beira dos 40: Eu tenho medo da dona Odete.
Vilã de novela é uma coisa que todo mundo conhece, todo mundo sabe dos exageros, das caras e das bocas, mas com a dona Odete a coisa era diferente. Beatriz Segall foi tão inteligente na sua criação, que acabou descartando todos os mecanismos que as atrizes costumam usar na composição de tipos assim. O resultado foi uma vilã assustadoramente verdadeira, não uma vilã de novela, mas uma vilã da vida. Seu autoritarismo, seu olhar, a intenção certa nas frases que dizia, tudo soava tão real que não duvidaria se algum ator da novela dissesse que teve medo ao contracenar com Beatriz. Ela soube fazer a leitura perfeita da personagem e deu aos autores os elementos necessários para que Odete Roitman se tornasse um ícone da tv.
Vendo as cenas de Beatriz, percebi que ela fez com Odete a mesma coisa que Paulo Gracindo fez com Odorico Paraguaçu e Regina Duarte fez com a Viúva Porcina. Eles criaram as personagens de tal forma, que não conseguimos imaginar outro ator ou atriz naquele papel. Qualquer um que aceite fazer o remake de um desses personagens terá pela frente um trabalho hercúleo e inglório. Não estou aqui duvidando do talento de ninguém, mas enaltecendo a força criativa desses três artistas. Paulo É Odorico, Regina É Porcina...e Beatriz Segall É Odete Roitman. Impossível que não aconteça essa identificação.
Eu tenho medo da dona Odete, mas é bom demais sentir medo dela!

sábado, 8 de maio de 2010

A Estrela Permanece


Betty é paixão antiga. É Lucinha, Lazinha, Lígia, Maria Maravilha, Jussara, Glória, Tieta, Antônia. É Fausta, a empregada romântica e também anjo do arrabalde. É Rita Baiana e Salomé, que atrai multidões na caravana "Rolidai". É carioca da gema, mas também é fazendeira do interior de São Paulo, juíza em Greenvile e mãe amorosa em Sampa. Shirley Valentine que nos emociona e nos faz lembrar da risada de Irene. É atriz, cantora, bailarina, mulher e mãe. Betty é estrela que sobe e permanece, e pedindo licença a Leila Diniz, Betty é todas as mulheres do mundo, e todas elas fazem parte da nossa história.
Toda a felicidade do mundo à nossa querida musa, que hoje completa 69 anos de vida, e que ela continue brindando o Brasil com seu talento e sua alegria.

Leiam mais homenagens à Betty em

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Vinte e um anos sem Lauro Corona.


Ontem, perdido na madrugada, acabei parando no Canal Brasil, que passava o filme Bete Balanço. Lançado em 1984, tem no elenco Débora Bloch, Cazuza e...Lauro Corona. Se estivesse vivo, Lauro completaria, no próximo dia 06 de julho, 53 anos. Não consigo imaginar esse rapaz aí ao lado com essa idade.
Lauro nos deixou no auge de sua vida e de sua carreira, interpretando um tipo inesquecível na tv, o português Manuel Vítor na novela Vida Nova (1988/1989) de Benedito Ruy Barbosa. Durante a trajetória da novela, Lauro teve de se afastar algumas vezes devido à saúde e, quase ao final, seu abatimento era impressionante. Numa belíssima e triste cena dirigida por Luiz Fernando Carvalho, Manuel Vítor saía da novela. Dentro de um carro, com a chuva caindo em uma noite escura, Manuel declamava em off, um poema de Fernando Pessoa. Ali Lauro se despedia da novela, da arte e dos seus fãs.
Mesmo assim, é impossível levar de Lauro Corona essa imagem tão triste. Lauro era aquilo que chamam de "uma pessoa solar". Irradiava seu brilho em todos os trabalhos, entrevistas, fotos. Talvez por seu jeito de menino, ou por seus brilhantes olhos claros, ou talvez...talvez porque algumas pessoas são assim, só transmitem coisas boas. Ontem, assistindo Bete Balanço e passados alguns anos da última vez que vi Lauro em algum trabalho, percebi isso. Ao mesmo tempo em que era triste saber que aquele menino talentoso havia morrido tão cedo, era muito bom perceber que a sua imagem na telinha continuava transmitindo as mesmas coisas da época em que era vivo. O que Lauro nos transmitia/transmite, é como o sorriso de Rita Hayworth, como os palavrões de Dercy Gonçalves, como a voz de Nat King Cole, como a presença de Clara Nunes. É algo imortal. O tempo não apaga. É inexplicável.
Lauro Corona vai ser sempre jovem na nossa memória, vai ser sempre bonito, mas dá um aperto no coração saber que poderíamos estar com esse menino até hoje, nos brindado com seu talento e com sua força. É, acho que Greta Garbo estava errada. Seria maravilhoso ver o Lauro envelhecer.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Será mesmo o fim?


Na próxima terça-feira, chega ao final mais uma edição do Big Brother Brasil. Confesso que não é um programa que assista com frequência e não vai aqui nenhuma crítica pseudo intelectual, só não tenho muita paciência mesmo. Curiosamente, dessa vez resolvi acompanhar desde o início. Pelo jeito, não só eu. Num primeiro momento, achei que seria a edição menos interessante de todas. Era um grupo fraco, que não aparentava saber o que estava fazendo ali e, perdoem a minha falta de elegância, um dos mais privilegiados com a falta de inteligência. Ninguém ali entendia nada do que estava acontecendo.
Sempre disse que os participantes do Big Brother jamais haviam entendido a real proposta do programa, uma proposta muito simples, a de conviver. Sem tramas, sem jogos artificiais, sem personagens, apenas conviver. Chegando ao final da décima edição, percebi que esse grupo, ao qual eu tinha tantas restrições, foi o único que fez o que eu tanto queria: Eles conviveram.
No Big Brother Brasil 10 não existiram heróis nem vilões, não existiram grandes armações. O que existiu ali foi um grupo que vivia as suas emoções sem medo. Por isso brigavam, por isso choravam, por isso mudavam de idéia e também de grupo. Eles se deixaram levar pelos sentimentos, que ali dentro, devem ficar elevados a todas as potências. O público percebeu isso, se apaixonou e se entregou ao programa de uma forma que eu nunca tinha visto. O Brasil se dividiu, assim como o grupo dos confinados e viveu as mesmas emoções que eles. Talvez tenha vivido mais.
E é aqui que entra a maior discussão do BBB 10. Não, não estou falando de homofobia, nem na guerra santa que o programa virou. Estou falando de algo mais subjetivo, de cidadania. Esse foi o grande tema do programa.
Enquanto eu assistia às duas torcidas se dilacerando, enquanto os amigos brigavam por tomar posições opostas, enquanto a "violência virtual" se tornava cada vez maior, pude notar que, pela primeira vez, em muito tempo, via as pessoas defendendo com paixão uma coisa chamada "direito individual". Uns brigavam pelo direito de ser diferente, outros pelo direito de não gostar de ser diferente e outros pelo direito de poder escolher um lado sem precisar ser ofendido ou agredido. Era um exercício de cidadania. Claro que, num clima passional, as pessoas erram, exageram, se deixam levar, mas o foco da questão, embora talvez o público nem tenha percebido, era esse.
Enquanto o BBB 10 era transmitido, começava o julgamento do caso Nardoni. Muitas pessoas acusaram o público de se interessar mais com o programa do que com a realidade, que isso era uma demonstração da alienação dos brasileiros, etc, etc. Vejo isso como mais uma crítica rasa dos pseudo intelectuais que citei no início, que não gastaram um tempo de sua vida para ver e compreender o que estava acontecendo. O que é mais importante para um país, o resultado de um julgamento que não nos afeta em absolutamente nada enquanto população ou a capacidade do povo de discutir temas de cidadania? O que, no final das contas, vai funcionar como elemento de mudança no pensamento e nas atitudes de todos nós? Posso parecer cruel falando isso e até mesmo ser mau compreendido, mas peço que reflitam com carinho sobre o que disse. Ah! Eu aceito que discordem do meu ponto de vista rsrs
O movimento criado pela décima edição do Big Brother talvez não sirva para nada, talvez tenha sido um fenômeno isolado, mas que demonstrou a capacidade e o interesse que o público brasileiro tem de questionar, debater e lutar por coisas que nós acreditávamos que ele não fosse capaz. É uma esperança de que outros temas, de maior relevância, sejam discutidos pela população, quem sabe com essa mesma paixão.
E quem diria que toda essa discussão começou por causa de um Big Brother. Por essa, os pseudo intelectuais não esperavam.

sábado, 9 de janeiro de 2010

O dia em que o Tatu foi ao Rio - Parte 1


E havia finalmente chegado o dia em que seu amigo Tatu (este que vos fala), iria conhecer o Rio de Janeiro. Malas prontas, tudo certo, passagem comprada, lá fui eu, alegre e feliz para a rodoviária. Após algum tempo de espera, aparece o "busão", todo rosa...não chiclete. O motorista, como sempre, disse que o uso do cinto era obrigatório, e todos os passageiros (uns seis ou sete), como sempre, ignoraram solenemente a indicação. E lá foi o Tatu. Curva pra lá, curva pra cá, estômago pra lá, fígado pra cá e nosso herói começou a suar frio e passar mal. A estrada que passa por Mogi, Suzano e adjascências é UM CRIME para quem enjôa...e eu não costumo enjoar, só quando vou praquelas bandas. Mas isso não ia me deter. Acontece que seu herói Tatu não imaginava os desafios que ainda teria de enfrentar.
Enquanto olhava a paisagem passando pela janela, repetinamente viu algo se mover pelo canto do olho. Era uma televisão que surgia do nada, tal qual uma cena de MIB, Arquivo X ou qualquer coisa dirigida pelo James Cameron. Belê...um filme. Jamaica Abaixo de Zero. Filme nooovo bagarai, mas assisti. Enquanto os jamaicanos enfrentavam a neve, o busão rosa não chiclete enfrentava a chuva e o Tatu terminava de derrotar o enjôo. O filme acabou! Que bom! Vou poder dormir! Não. Paramos no posto.
Pão de queijo, achocolatado, calorias, culpa. Junte tudo isso com a vontade imensa de comprar milhares de coisas que tem por lá e que não servem pra absolutamente nada, mas que numa circustância dessas, parecem imprescindíveis. Uma escultura da esfinge, carrinhos de ferro, um livro que você sempre viu na livraria mas que nunca quis comprar, um cd de música sertaneja. Resisti bravamente a essas "tentações".
E o busão Geisy seguiu seu caminho com o Tatu devorando um pacote de biscoitos de polvilho. Novamente o movimento, o surgimento repentino da TV. Mais um filme. "NÃO!!!!! CREPÚSCULO NÃO, PORRA!!!!". De nada adiantaram meus lamentos. Tive de ver Crespúsculo.
Traumatizado com vampiros jogando baseball, brilhando na luz e agindo pela tela sem um roteiro coerente (terá Walcyr passado por Hollywood e arranjado um pseudônimo?), observei a volta da chuva, que descia pesada sobre o busão. Muitas aventuras ainda aguardavam nosso herói Tatu.

TO BE CONTINUED

The "Tatu" is back!


Não, eu não morri. Em breve o Tatu estará de volta com novas postagens. Tenho muito assunto pra contar. Fui ao Rio, conheci pessoas incríveis, participei do Video Game da Angélica, assisti ao final (graças a Deus) de Caras & Bocas e fiquei chapado acompanhando Dalva & Herivelto. Vou falar de tudo isso...em breve...em um tatu perto de você!