Diante de uma folha em branco, a gente tende a dar uma travada básica, sem saber o que colocar na primeira linha. Porque né, a primeira linha é muito importante: é ela que faz o seu potencial leitor continuar ou ir embora.
Ao menos em boa parte das vezes. Sempre tem a turma que dá mais uma chance, e mais uma, e mais uma até chegar ao fim do texto só dando chances e mais chances.
Mas o que dizer do final? Eu diria que o começo do último parágrafo consegue ser ainda pior do que o começo do primeiro, porque tem todo um monte de linhas logo acima e você precisa fazer jus a tudo o que fez até então. Vide redações de vestibulares, considerações finais de monografias, o último capítulo de um livro, posts de blog. Parece fácil, mas não é, não senhor.
E eis que eu estou aqui falando de fins, começos e coisa e tal porque esse blog vai hibernar. Talvez uma hibernação que dure até o juízo final Deus sabe quando. Foi divertido, foi maneiro e vai ter muito mais história aqui ou lá, ou em qualquer lugar. Sempre vai haver história pra contar. E sempre vai ser difícil escolher a palavra certa para começar e a hora certa de pôr o ponto final, porque certas coisas não mudam nunca. E por falar em não mudar nunca...
Estive na UFPE
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