segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Historinhas de ônibus

Oi, ainda lembram de mim?
Então, a última vez que passei por aqui deixei basicamente um vale de lágrimas, né? Calma que dessa vez eu não vou choramingar no post, não. Acontece que depois de uma semana de crise [tê-pê-ême-me-me-me!] sem ter a menor vontade de escrever - e quando me forço o resultado é uma desgraça bem ruinzinho - resolvi voltar devagarinho. Não vou deixar um raio de uma TPM me vencer, não é mesmo?

E não, o post não é um momento muro-das-lamentações-oh-lord-por-que-nasci-menina? Acontece que hoje de manhã, depois de dormir metade do caminho Cohab city-Hellcife sem medo de ser feliz, acabou me ocorrendo a ideia de falar um pouco sobre sobre essa aventura que é andar de ônibus.

Sim, adoro andar de ônibus, apesar de muitas vezes ter de encarar um teco-teco que quebra no meio do caminho [aconteceu hoje], ir em pé e espremida [aconteceu hoje também], ser jogada para o alto quando o motorista passa meio sem jeito pela lombada [adivinha??] e as tarifas serem pela hora da morte, eu gosto. Simplesmente adoro ficar com a cara grudada na janela vendo a paisagem, mesmo que ela seja feia e/ou repetitiva. E andar de busão sempre rende alguma história, não é mesmo, minha gente? Aliás, muita história.

E como é muita história, vamos por partes. Episódio de hoje? Pagando os pecados.


Com vocês, a estrela do post de hoje.


Depois de algum tempo pegando os mesmos ônibus, a gente acaba associando as linhas a passagens da vida, coisas engraçadas ou nem tão engraçadas assim... Aqui tem, por exemplo, a linha para pagar os pecados, também conhecida como Barro/Macaxeira (via Várzea). Só pelo primeiro nome, já dá pra imaginar que é uma tristeza, não? Sim, porque BARRO me lembra atoleiro, e atoleiro é mais triste que levar bala de troco, gente. É de pagar os pecados. E falando em pecados, eis a história desse post: já contei que tenho todo um histórico de pegar ônibus errado? Pois é, uma vez peguei o tal Barro/Macaxeira (via Várzea) e fui parar no terminal da Macaxeira, extremo oposto do meu mundinho justo num dia em que eu tinha que estar no trabalho um pouco mais cedo.

[insira aqui a cara de pânico de sua preferência]

O que eu fiz? Como não podia chorar, fui atrás de um ônibus que me levasse a um ponto central da cidade e tals. Foi lindo. Quase quebrei a cara [literalmente] no terminal da Macaxeira enquanto corria atrás de um ônibus que ia saindo [e não consegui pegar o dito, claro]. Depois de meia hora [e a cara de pânico pros ponteiros do relógio e pros vendedores de pipoca e água mineral], consegui pegar um ônibus azul cujo nome ou número não me recordo, mas lembro que acabei na Avenida Norte ouvindo Luan Santana.

Porque não basta se lascar. Tem que se lascar com tudo a que se tem direito.

Por essas e outras o amado vermelhinho é a linha ideal para quem quer pagar os pecados aqui na Região Metropolitana do Recife. Ganha até do Cabo/Cohab, quebrando dia sim e dia também. Duvida? Então pergunta pra quem estuda na UFRPE ou na UFPE. =P

E aos não-residentes em Hellcife e adjacências: qual é a linha de ônibus que mais te traumatizou?

2 comentários:

  1. Mulheres na blogsfera a gente reconhece por toda montanha russa de sentimentos, variantes de acordo com a TPM!

    Mas em todos os momentos, Evinha é ótima!

    :D

    ResponderExcluir
  2. Quando eu era maiis Nova, Eu Vi um fiilme de uma Garotinho que foi morto numa escolina na fazendaa , E ele soltava fumaça de sangue pela Cabeça, Só que esqueçi o nome do Filme, Alguen pode me ajudar ??? Quero tanto ver esse filme denovo ! Aqui é a Mulher do Darley Santos ..

    ResponderExcluir