segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

King Kong sabia o que fazia!



Quando era pequeno, algo em torno de 6 ou 7 anos, fui ao cinema assistir King Kong. Aos 40, prestes a completar 41, tenho muitas memórias desse dia. A fila que pegava duas quadras, uma réplica de King Kong na Praça da Independência aqui em Santos e diversas cenas do filme. Só que o que mais chamou a minha atenção foi aquela moça linda por quem o gorilão se apaixonava. King Kong tinha toda a razão: Jessica Lange era apaixonante! Hoje sei que foi muito criticada por seu trabalho no filme, mas como eu era criança, não prestava atenção nesse tipo de coisa.
  2011, mais de trinta anos depois daquele dia, estou como King Kong: Completamente apaixonado por Jessica Lange. Durante esses anos, acompanhei pouco o seu trabalho. Confesso que o que mais me recordo é Tootsie, em que foi premiada com o Oscar de atriz coadjuvante. Sua interpretação em Blue Sky lhe rendeu o prêmio de melhor atriz. Ou seja, a loira bonita que havia sido massacrada pela crítica nos anos 70, havia conseguido provar o seu talento. Em American Horror Story, ela apenas confirma a qualidade de seu trabalho como atriz.
  Quando comecei a assistir a série (e não sou muito fã de séries americanas), me surpreendi com sua presença no elenco. Há tempos não a via atuando. A personagem Constance é, num primeiro momento, absolutamente odiosa, mas aos poucos vai mostrando outras nuances. É aí que Jessica Lange dá um show! A mulher que se apresenta como a mãe cruel da simpática Addy, portatora da síndrome de down, aos poucos vai mostrando que isso é apenas uma armadura. Constance sofre pelos filhos (os vivos e os mortos) e faz de tudo para manter a sua família feliz, dentro das possibilidades que o roteiro apresenta e do que ela própria entende como felicidade. Essa complexidade, inteligentemente captada por Jessica, faz com que a atriz deite e role. Impossível o público não ter raiva, pena, se emocionar ou rir com suas atitudes. A dobradinha com Evan Peters, seu filho na série, é ótima!
  O trabalho de Jessica Lange acaba de ser premiado com uma indicação para o Globo de Ouro. Não sei quais são suas chances, não conheço as outras concorrentes, mas torço para que ela seja a ganhadora. A série é ótima, mas sem Jessica, não sei se seria tão boa de assistir. A cada cena ela nos brinda com seu talento.
  Voltando aos meus 6 ou 7 anos, fiquei com aquela lição que um certo gorila me ensinou: Não tem como não se apaixonar por essa mulher!




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

60 ANOS DE TELEDRAMATURGIA

  

Aproveitando que hoje vai ao ar o Globo Repórter comemorativo dos 60 anos da Teledramaturgia no Brasil, o Tatu volta de suas férias para prestar uma pequena homenagem aos profissionais que, durante seis décadas, trabalharam para o desenvolvimento do gênero no Brasil. 
  Não segui nenhum tipo de ordem para não ser injusto.


Assis Chateaubriand, Dulce Santucci, Tito di Miglio, Carlos Zara, Roberto Freire, Lídia Costa, Ivani Ribeiro, Geraldo Vietri, Ana Rosa, Nélson Rodrigues, Dionísio Azevedo, Rita Cléos, Janete Clair, Ênia Petri, Aldo de Maio, Ciro Bassini, Henrique Martins, Walter Negrão, Vida Alves, Flora Geny, Neuza Amaral, Sérgio Britto, Nathália Timberg, Arlete Montenegro, Nilton Travesso, Walter Avancini, Boni, Fábio Cardoso, Lúcia Lambertini, Glória Menezes, Carlos Alberto, Nívea Maria, Lolita Rodrigues, Walter George Durst, Armando Bógus, Líbero Miguel, Miriam Mehler, John Herbert, Talma de Oliveira, Wanda Kosmo, Sílvio Francisco, Emiliano Queiróz, Maria Helena Dias, Mauro Mendonça, Dina Lisboa, Geórgia Gomide, Waldemar de Moraes, Anilza Leoni, Ivan Mesquita, Eva Wilma, Edson França, Rosamaria Murtinho, Hélio Souto, Edy Cerri, Rui Luiz, Sérgio Cardoso, Xandó Batista, Irina Greco, Reginaldo Faria, Roberto Marinho, Tarcísio Meira, Rodolfo Mayer, Anik Malvil, Ivete Jayme, Maximira Figueiredo, Yara Lins, Consuelo Leandro, Altair Lima, Walmor Chagas, Leonardo Villar, Agnaldo Rayol, Moysés Weltman, Teixeira Filho, Turíbio Ruiz, Roberto Orosco, Eduardo Abbas, Odete Lara, Oduvaldo Vianna, Glória Magadan, Otelo Zeloni, Francisco Cuoco, Graça Mello, Henrique César, Aracy Balabanian, Nydia Lícia, Guy Loup, Norberto Nardone, Carmem Verônica, Ítalo Rossi, Daniel Más, Fernando Baleroni, Leonor Pacheco, Suzana Vieira, Fernanda Montenegro, José Parisi, Cassiano Gabus Mendes, Régis Cardoso, Benedito Ruy Barbosa, Lima Duarte, Raimundo Lopes, Karin Rodrigues, Lauro César Muniz, Yoná Magalhães, Benjamin Cattan, Juca de Oliveira, Ziembinski, Laura Cardoso, Elísio de Albuquerque, Fúlvio Stefanini, Cecil Thiré, Antônio Abujamra, Egídio Éccio, Daniel Filho, Mário Lago, Dina Sfat, Lisa Negri, Rildo Gonçalves, Marcos Rey, Tatiana Belinky, Lélia Abramo, Cleyde Yáconis, Maria Isabel de Lizandra, Paulo Castelli, Luiz Gustavo, Leila Diniz, Átila Iório, Maria Estela, Ademir Rocha, Jonas Mello, Patrícia Mayo, Dênis Carvalho, Meire Nogueira, Gianfrancesco Guarnieri, Diana Morel, Theresa Amayo, Débora Duarte, Regina Duarte, Wilson Fragoso, Aracy Cardoso, Fábio Sabag, Gonzaga Blota, Tony Ramos, Sylvan Paezzo, Carlos Duval, Renato Master, Reynaldo Boury, Hedy Maia, Glauce Rocha, Walter Campos, Riva Nimitz, Maria Luiza Castelli, Edgard Franco, Elizabeth Gasper, Reny de Oliveira, Ênio Gonçalves, Fernando Torres, Elaine Cristina, Marisa Sanches, Bráulio Pedroso, Betty Faria, Mário Brasini, Cláudio Marzo, José Augusto Branco, Vicente Sesso, Cláudio Cavalcanti, Paulo Goulart, Cláudio Corrêa e Castro, Roberto Bolant, Suely Franco, Dárcio Ferreira, Bibi Vogel, Milton Moraes, Dias Gomes, Péricles Leal, Sônia Oiticica, Sérgio Jockyman, Stênio Garcia, Íris Bruzzi, Myriam Pérsia, Marlos Andreucci, Rodrigo Santiago, Plínio Marcos, Geraldo Del Rey, Ruthinéa de Moraes, Tônia Carrero, Márcia Maria, Edmundo Lopes, Nicete Bruno, Walter Forster, Milton Gonçalves, Walderez de Barros, Jardel Filho, Raul Cortez, Marcos Paulo, Haroldo Botta, Sebastião Campos, Castro Gonzaga, Lourival Pariz, Rolando Boldrin, Marília Pêra, Carlos Manga, Sadi Cabral, Jacques Lagoa, Paulo José, Zanoni Ferrite, Maurício do Valle, Abrahão Farc, Paulo Gracindo, Adriano Reys, Rogério Márcico, Célia Helena, Kadu Moliterno, Flávio Migliaccio, Nádia Lippi, Amaral Gurgel, Bete Mendes, Carlos Eduardo Dolabella, Lia de Aguiar, Chico de Assis, Oswaldo Loureiro, José Wilker, Silvana Lopes, Berta Zemel, Myrian Muniz, Edison Braga, Felipe Carone, Ewerton de Castro, Lilian Lemmertz, Jece Valadão, Francisco di Franco, Marco Nanini, Arlete Salles, Sandra Bréa, Ody Fraga, Sílvio Rocha, Irene Ravache, Antunes Filho, Herval Rossano, Wanda Stefânia, Jussara Freire, Maria Cláudia, Jorge Andrade, Renato Consorte, Flávio Galvão, Zilda Cardoso, Carlos Vereza, Paulo Figueiredo, Luiz Gallon, Ary Fontoura, Nélson Xavier, Sônia Braga, Newton Prado, Gilberto Braga, Carmem Silva, Jardel Mello, Renée de Vielmond, Françoise Forton, Elizabeth Hartmann, Carmem Lídia, Júlio Gouveia, Roberto Talma, Laerte Morrone, Lúcia Alves, Atílio Riccó, Pedro Paulo Rangel, Marcelo Picchi, Norma Blum, Elias Gleizer, Lutero Luiz, David Grimberg, Joana Fomm, Mário Cardoso, Isabel Ribeiro, Dary Reis, Heloísa Castellar, Pepita Rodrigues, Eduardo Tornaghi, Edney Giovenazzi, Narjara Turetta, Antônio Fagundes, João José Pompeo, Gracindo Júnior, Roberto Bomfim, Mário Prata, Renata Pallottini, Lucélia Santos, Sylvia Massari, Mário Gomes, Maria Fernanda, Ester Góes, Beatriz Lyra, Eva Todor, Sandra Barsotti, Kate Hansen, Yara Côrtes, Sílvio de Abreu, Lídia Brondi, Regina Viana, Ney Latorraca, Carlos Augusto Strazzer, Lafayette Galvão, Elizabeth Savalla, Nair Bello, Jorge Dória, Manoel Carlos, Ilka Soares, Othon Bastos, Rubens Ewald Filho, José Carlos Pieri, Álvaro Fugullin, Isaura Bruno, Paulo Ubiratan, Ney Sant’Anna, Etty Fraser, Sérgio Mattar, Carlos Alberto Riccelli, Paulo Autran, Wilson Aguiar Filho, Stepan Nercessian, David Cardoso, Rubens de Falco, Glória Pires, Carlos Lombardi, Sura Berditchevsky, Luiz Armando Queiróz, Maria Adelaide Amaral, Selma Egrei, Nuno Leal Maia, Wilson Rocha, Bruna Lombardi, Fábio Júnior, Renata Sorrah, Denise Dummont, Roberto Pirillo, Dercy Gonçalves, Jaime Camargo, Vera Fischer, Mário Márcio Bandarra, Alexandre Raymundo, Maitê Proença, Renata Fronzi, Nancy Wanderley, Natália do Valle, Paulo Betti, Jorge Fernando, Wolf Maya, Herson Capri, Carmem Monegal, João Acaiabe, Euclydes Marinho, Amaury Alvarez, Kito Junqueira, Guel Arraes, Raymundo de Souza, Carlos Kroeber, Denise Del Vecchio, Suzy Camacho, Marcos Caruso, Mário Benvenutti, Ary Coslov, Glauce Graieb, Otávio Augusto, Regina Braga (atriz), Crayton Sarzy, Sílvio Santos, Eliane Giardini, Edmara Barbosa, Aguinaldo Silva, Lauro Corona, Leilah Assumpção, Angelina Muniz, Osmar Prado, Alberto Baruque, Denise Bandeira, Silvana Teixeira, Bárbara Fázio, Luiz Parreiras, Cristina Mullins, Djenane Machado, Flamínio Fávero, Débora Bloch, Percy Aires, Buza Ferraz, José Lewgoy, Adriano Stuart, Doc Comparato, Fausto Rocha, Geraldo Carneiro, Lourdes Rocha, Aziz Bajur, Edwin Luisi, Odilon Wagner, Leonor Bassères, Selton Mello, Ricardo Blat, Amilton Monteiro, Maria Zilda Bethlem, Waldir Wey, Tony Ferreira, Glória Perez, Jayme Monjardim, Fred Confalonieri, Thaís de Andrade, Lady Francisco, Edson Celulari, Paulo Afonso Grisolli, Carlos Magalhães, Daniele Rodrigues, Denise Saraceni, Ismael Fernandes, Marieta Severo, Beth Goulart, Leopoldo Serran, Alcides Nogueira, Lucinha Lins, Cláudia Magno, Eduardo Silva, Paulo Ramos, Hugo Carvana, Dagomir Marquezi, Tetê Pritzl, Monique Lafond, Marilú Saldanha, Regina Braga (autora), Marcílio Moraes, Jorge Cherques, Maurício Farias, Luis Carlos Fusco, Celso Frateschi, Ricardo Waddington, José Antônio de Souza, Dilma Lóes, Fernanda Torres, Del Rangel, Bia Seidl, Daniel Dantas, Malu Mader, Cristina Aché, Elke Maravilha, Felipe Camargo, Lucas Bueno, Leila Miccolis, Marcelo de Barreto, Ana Maria Moretszohn, Ricardo Linhares, José Louzeiro, Cássio Gabus Mendes, Luiz Fernando Carvalho, Ignácio Coqueiro, Nélson Nadotti, Lúcia Veríssimo, Miguel Falabella, André Felippe di Mauro, Antônio Carlos Fontoura, Rose Calza, Tizuka Yamasaki, Beatriz Segall, Isabela Garcia, Giulia Gam, Marcos Schechtman, Déborah Evelyn, Ângela Corrêa, Mayara Magri, Tato Gabus, Sérgio Marques, Christiane Torloni, Edith Siqueira, José Mayer, Roberto Vignatti, Elizângela, Antônio Calmon, Flávio Colatrello, Mika Lins, Walcyr Carrasco, Grande Otelo, Marcos Lazzarini, Guilherme Fontes, Roberto Naar, Cláudia Raia, Dulce Conforto, Carolina Ferraz, Marcos Winter, Carla Marins, Paulo César Coutinho, Silvia Pfeifer, Márcia Prates, Cláudia Abreu, César Filho, Zezé Motta, Ferreira Gullar, Dejair Cardoso, Carla Camurati, Rita Buzzar, Maria Carmem Barbosa, Ingra Liberato, Raul Gazolla, Miriam Pires, Ângelo Antônio, Leonardo Brício, Imara Reis, Ângela Carneiro, Elizabeth Jhin, Alexandre Frota, Myriam Rios, Vinícius Vianna, Caíque Ferreira, Eliane Garcia, Tarcísio Filho, Jorge Duran, Flávio de Campos, Maurício Arruda, Fernando R. de Souza, Margareth Boury, Roberto Farias, Ivan Zettel, Cristiana Oliveira, Marcelo Travesso, Solange Castro Neves, Edilene Barbosa, Maurício Mattar, Domingos de Oliveira, Lílian Garcia, Júlia Lemmertz, Jorge Furtado, Tiago Santiago, Patrícia França, Carlos Araújo, Alexandre Borges, Andréa Beltrão, Letícia Sabatella, Charles Peixoto, Jandir Ferrari, Rogério Gomes, Mauro Mendonça Filho, Maria Helena Nascimento, Ronaldo Santos, Diogo Vilella, Bosco Brasil, Marcos Palmeira, Lu Mendonça, Alexandre Boury, Emanuel Jacobina, Alessandra Negrini, Alexandre Avancini, Jayme Periard, José Luiz Villamarim, Ângela Vieira, Adriana Esteves, Duca Rachid, Tereza Seiblitz, Márcia Real, Aimar Labaki, Licurgo Spínola, Dênis Derkian, Humberto Martins, Luiz Carlos de Moraes, Andréa Maltarolli, Eriberto Leão, Yoya Wursch, Guilhermina Guinle, Paloma Duarte, Bete Coelho, Emílio di Biasi, Edson Spinello, Taís Araújo, Cininha de Paula, Christine Fernandes, Cristiane Fridmann, Maria Elisa Berredo, Patrícia Moretszohn, Patrícia di Sabrit, Valéria Alencar, Felipe Miguez, Tamara Taxman, Ana Paula Arósio, Letícia Spiller, Gabriel Braga Nunes, Flávia Monteiro, Victor Wagner, Vincent Villari, Rômulo Arantes, Felipe Martins, Letícia Dornelles, Maria Lúcia Dahl, Ronaldo Ciambroni, Yves Dumont, Rubens Caribé, Luis Henrique Rios, Rodrigo Veronese, Ricardo Hofstetter, Drica Moraes, Lúcio Mauro, Cristina Prochaska, Cláudia Jimenez, Rodrigo Santoro, Izabel de Oliveira, Regiane Alves, Carolina Kasting, Murilo Benício, Cláudia Alencar, Eduardo Moscovis, Dalton Vigh, Fábio Assunção, Giuseppe Oristânio, Daniela Camargo, Matheus Nachtergaelle, Gabriela Duarte, Luana Piovani, Vivianne Pasmanter, Karina Barum, Fabrício Mamberti, Mylla Christie, Thiago Lacerda, Cláudio Torres Gonzaga, Júlio Fischer, Ana Paula Tabalipa, João Emanuel Carneiro, Glória Barreto, Max Malmann, Camila Pitanga, Cláudio Heinrich, Vanessa Lóes, Maria Carolina, Amora Mautner, Maria Fernanda Cândido, Ecila Pedroso, Leonardo Vieira, Álvaro Ramos, Cássia Kiss, Lília Cabral, Fábio Junqueira, Cláudio Boeckel, Jorge Pontual, Deborah Secco, Helena Ranaldi, Marcus Alvisi, Henrique Zambelli, Giovanna Antonelli, Suzy Rêgo, Francisco Milani, José de Abreu, Bruno Garcia, Bárbara Paz, Paula Amaral, Thelma Guedes, Edgard Miranda, Ulysses Cruz, Rachel Ripani, Lúcio Manfredi, Carolina Dieckmann, Flávia Lins e Silva, Jonas Bloch, Duba Elia, Marcos Pasquim, Fred Mayrink, Gustavo Haddad, Márcio Garcia, Marcello Antony, Lícia Manzo, Reynaldo Gianecchini, Luciene Adami, Pedro Vasconcelos, Carla Regina, Dan Stulbach, Werner Schünemann, Bianca Rinaldi, Ricardo Pereira, Bianca Castanho, Carolina Oliveira, Fernanda Vasconcellos, Priscila Fantin, Caco Ciocler, Juliana Silveira, Wagner Moura, Miriam Freeland, Flávia Alessandra, Thaís Fersoza, Marisa Orth, Juliana Carneiro da Cunha, Vicente Barcellos, Leopoldo Pacheco, Débora Falabella, Paola Pol Balloussier, Mário Frias, Danton Mello, Floriano Peixoto, Mariana Ximenes, Annamaria Nunes, Fausto Galvão, Roberto Bomtempo, Thiago Fragoso, Renata Dias Gomes, Miguel Thiré, Juliana Paes, Joaquim Assis, Zezé Polessa, Bianca Byington, Vera Holtz, Luiza Tomé, Nico Puigi, Maria Flor, Cacá Carvalho, Rodrigo Phavanello, Cacau Mello, Ítala Nandi, Juliana Baroni, Marjorie Estiano, Nathália Dill, Jackie Vellego, Gisele Joras, Marcelo Faria, Denise Fraga, Rodrigo Faro, Maria de Médicis, Jacqueline Laurence, Patrícia Pillar, Tuca Andrada, Stella Freitas, Paulo Vilhena, Grazi Massafera, Íris Abravanel, Michel Melamed, Larissa Maciel, Bianca Bin, Rodrigo Lombardi, Guilherme Berenguer, Soraya Ravenle, Renata Dominguez, Malvino Salvador, Marcelo Serrado, Zécarlos Machado, Regina Casé, Gisele Itiê, Alinne Moraes, Paola Oliveira, Kiko Mascarenhas, Flávia Bessone, Marília Gabriela, Letícia Mey, Thiago Rodrigues, Miguel Paiva, Paulo Gorgulho, Jayme Matarazzo, Cauã Reymond, Caio Junqueira, Ísis Valverde, Joelson Medeiros, Murilo Rosa, Mel Lisboa, Ilva Niño, Vladimir Brichta, Lázaro Ramos, Tânia Khalil, Mateus Solano, Cássia Linhares, Cláudio Lins, Thereza Falcão, Betty Lago, Marco Ricca, Caio Castro, Ingrid Zavarezzi, Carlos Gregório, Fernanda Souza, Tereza Raquel, Leandra Leal, Danielle Suzuki, Ida Gomes, Oswaldo Louzada, Evandro Mesquita, Guilherme Piva, Bruno Gagliasso, Rosita Thomáz Lopes, Amilton Fernandes, Sebastião Vasconcelos, Ruth de Souza, Jorge Coutinho, Macedo Neto, Arthur Costa Filho, Nicole Puzzi, Gilberto Martinho, Ana Ariel, Célia Biar, Antônio Pedro, Dorinha Duval, Dirce Migliaccio, Zilka Salaberry, Jacyra Sampaio, André Valli, Vanda Lacerda, Eloísa Mafalda, Wilza Carla, Rafael de Carvalho, João Carlos Barroso, Reinaldo Gonzaga, Manfredo Colassanti, Clarice Piovesan, Ivan Setta, Cazarré, Louise Cardoso, Maria Padilha, Ângela Leal, Norma Geraldy, Irving São Paulo, Elza Gomes, Henriqueta Brieba, Berta Loran, Jonas Torres, André de Biasi, Ruy Rezende, Ísis de Oliveira, Agildo Ribeiro, Andréa Avancini, Sérgio Viotti, Inês Galvão, Carla Daniel, Thaís de Campos, Cristina Pereira, Yara Amaral, Tássia Camargo, Luciana Braga, Carol Machado, Taumaturgo Ferreira, Victor Fasano, Cláudia Ohana, Patrícia Travassos, Flávio Silvino, Tatyane Goulart, João Vitti, Eduardo Galvão, Marcos Frota, Isadora Ribeiro, Regina Dourado, Rogério Cardoso, Jackson Antunes, Natália Lage, Caio Blat, Solange Couto, Adriana Lessa, Daniela Escobar, Fernanda Paes Leme, Luigi Baricelli, Marcelo Novaes, Vanessa Giácomo, Daniel de Oliveira, Pedro Neschling, Rosi Campos, Paula Burlamaqui, Bruna Marquezini, Henri Castelli, Daisy Lúcidi, Sérgio Mamberti, Nildo Parente, Leonardo Medeiros, Antônio Calloni, Dira Paes, Simone Soares, Nica Bomfim, Tânia Alves, Antônio Pompeo, Norma Bengell, Jofre Soares, Márcia Porto, Dhu Moraes, José Dumont, Denise Milfont, Pedro Cardoso, Tony Tornado, Camilo Bevilácqua, Chico Diaz, Danielle Winits, Maria Luisa Mendonça, André Mattos, Simone Spoladore, Camila Morgado, Samara Felippo, Luis Mello, Aída Leiner, Luiz Carlos Vasconcelos, Guilherme Weber, Guilherme Staush, José Marques Neto, Nilson Xavier, Raphael Machado, Fábio Machado, Bia Braune, Vitor de Oliveira

Muito obrigado a todos vocês e a tantos outros que não estão nessa lista! O trabalho de vocês ficará para sempre na nossa memória!

domingo, 13 de novembro de 2011

É hora de dar tchau!



 Não é novidade pra ninguém que tudo nessa vida tem um fim, e é isso o que acontece com o Tatu. meu querido, amado, idolatrado, salve salve e esquecido blog. Durante o tempo em que esteve no ar, acho que uns dois anos, falamos de vários assuntos. Homenageamos, artistas, falamos de violência, destacamos músicas e relembramos coisas importantes. Deixamos a memória emotiva nos levar (memória emotiva, leva eu!) por vários caminhos. No final das contas, acho que o saldo foi positivo.
No começo apenas esse Tatu que vos escreve participava do blog, mas depois os Tatus honorários apareceram. Evana, Vanessa, Watson, Eddy, Esmejoano e Jorge, na medida do possível, contribuíram demais para as nossas "Histórias de Tatu". Cada um empregou seu tempo, sua alma e sua emoção para fazer do nosso blog algo diferente. Acredito que conseguimos.
Agradeço produndamente aos meus queridos tatus honorários e, principalmente, ao público. Vocês foram pacientes e carinhosos. Mais de 7.000 acessos! Acho que posso dizer que o Tatu foi um sucesso.
O blog não será deletado e, quem sabe, um dia o Tatu volte.
Um beijo a todos e mais uma vez, MUITO OBRIGADO! 

Walter


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Os últimos e os primeiros

Diante de uma folha em branco, a gente tende a dar uma travada básica, sem saber o que colocar na primeira linha. Porque né, a primeira linha é muito importante: é ela que faz o seu potencial leitor continuar ou ir embora.

Ao menos em boa parte das vezes. Sempre tem a turma que dá mais uma chance, e mais uma, e mais uma até chegar ao fim do texto só dando chances e mais chances.

Mas o que dizer do final? Eu diria que o começo do último parágrafo consegue ser ainda pior do que o começo do primeiro, porque tem todo um monte de linhas logo acima e você precisa fazer jus a tudo o que fez até então. Vide redações de vestibulares, considerações finais de monografias, o último capítulo de um livro, posts de blog. Parece fácil, mas não é, não senhor.

E eis que eu estou aqui falando de fins, começos e coisa e tal porque esse blog vai hibernar. Talvez uma hibernação que dure até o juízo final Deus sabe quando. Foi divertido, foi maneiro e vai ter muito mais história aqui ou lá, ou em qualquer lugar. Sempre vai haver história pra contar. E sempre vai ser difícil escolher a palavra certa para começar e a hora certa de pôr o ponto final, porque certas coisas não mudam nunca. E por falar em não mudar nunca...




Estive na UFPEdadepressão hoje e ouvi essa música perto da reitoria. Tô com ela na cabeça até agora e agora deve grudar na cabeça de mais umas quatro ou cinco pessoas. Ou não...

domingo, 30 de outubro de 2011

Adeus Tatu

Adeus! Segundo Lázaro Ramos é a forma de “tchau” mais triste que existe. Isso porque, as pessoas nunca estão preparadas para ouvi-la. Ela traz toda uma série de sensações que os humanos vivem tentando fugir ou ao menos, evitar ao máximo... A ideia de que aquilo nunca mais irá se repetir e que as lembranças cravadas no cerne de seu pensamento (Entenda-se memória) irão lembrá-lo de que, você um dia viveu algo inexplicável.

Não, não é fácil dizer adeus, nunca é. Você pode ter 5, 20, 35 anos, nunca é fácil abrir mão de uma coisa da qual você faz parte. Não estou falando aqui que isso não vá acontecer. Infelizmente, vai, e você irá sentir o peso que essa palavra tem mais cedo ou mais tarde (Se pudéssemos escolher entre essas duas opções... Bem... Peça para ser o mais cedo possível), resta saber o quão forte você é para conviver com ele.

Sim, o tempo (Sempre ele) talvez lhe faça com que tais sensações se tornem coisas agradáveis para se lembrar, mas dependendo da forma como ele foi dito? Bem, acho que o peso de uma saudade é pior que mil toneladas... Ninguém deve sentir tal peso.

Sentir saudade é bom, é até bom, mas ela também pode fazer com que seu coração fique tão... Apertado que se torne difícil respirar. Mas há aquela saudade que você sorri, afinal de contas, você sabe que ela será passageira... Esse é o tipo de sentimento mais humano que se pode sentir.

Dizem que as coisas duram o tempo necessário para que elas se tornem inesquecíveis... Não sei... Acho que eu ainda não descobri o que significa “o tempo necessário”. Não tenho o costume de me acostumar perante essa palavra (E temo que nunca irei – E confesso que não quero, apesar de ela insistir em aparecer de vez em quando). Eu prefiro acreditar que as coisas – todas elas – têm sempre uma vírgula, algo passageiro e que as coisas que realmente são... Verdadeiras ficam (Ou voltam) com a gente até a hora do nosso último suspiro.

Não sei se essa decisão será eterna, não sei se isso é um adeus... Eu prefiro achar que seja apenas um... “Até mais vê
Então... Até mais vê!

Lobinha.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Historinhas de ônibus

Oi, ainda lembram de mim?
Então, a última vez que passei por aqui deixei basicamente um vale de lágrimas, né? Calma que dessa vez eu não vou choramingar no post, não. Acontece que depois de uma semana de crise [tê-pê-ême-me-me-me!] sem ter a menor vontade de escrever - e quando me forço o resultado é uma desgraça bem ruinzinho - resolvi voltar devagarinho. Não vou deixar um raio de uma TPM me vencer, não é mesmo?

E não, o post não é um momento muro-das-lamentações-oh-lord-por-que-nasci-menina? Acontece que hoje de manhã, depois de dormir metade do caminho Cohab city-Hellcife sem medo de ser feliz, acabou me ocorrendo a ideia de falar um pouco sobre sobre essa aventura que é andar de ônibus.

Sim, adoro andar de ônibus, apesar de muitas vezes ter de encarar um teco-teco que quebra no meio do caminho [aconteceu hoje], ir em pé e espremida [aconteceu hoje também], ser jogada para o alto quando o motorista passa meio sem jeito pela lombada [adivinha??] e as tarifas serem pela hora da morte, eu gosto. Simplesmente adoro ficar com a cara grudada na janela vendo a paisagem, mesmo que ela seja feia e/ou repetitiva. E andar de busão sempre rende alguma história, não é mesmo, minha gente? Aliás, muita história.

E como é muita história, vamos por partes. Episódio de hoje? Pagando os pecados.


Com vocês, a estrela do post de hoje.


Depois de algum tempo pegando os mesmos ônibus, a gente acaba associando as linhas a passagens da vida, coisas engraçadas ou nem tão engraçadas assim... Aqui tem, por exemplo, a linha para pagar os pecados, também conhecida como Barro/Macaxeira (via Várzea). Só pelo primeiro nome, já dá pra imaginar que é uma tristeza, não? Sim, porque BARRO me lembra atoleiro, e atoleiro é mais triste que levar bala de troco, gente. É de pagar os pecados. E falando em pecados, eis a história desse post: já contei que tenho todo um histórico de pegar ônibus errado? Pois é, uma vez peguei o tal Barro/Macaxeira (via Várzea) e fui parar no terminal da Macaxeira, extremo oposto do meu mundinho justo num dia em que eu tinha que estar no trabalho um pouco mais cedo.

[insira aqui a cara de pânico de sua preferência]

O que eu fiz? Como não podia chorar, fui atrás de um ônibus que me levasse a um ponto central da cidade e tals. Foi lindo. Quase quebrei a cara [literalmente] no terminal da Macaxeira enquanto corria atrás de um ônibus que ia saindo [e não consegui pegar o dito, claro]. Depois de meia hora [e a cara de pânico pros ponteiros do relógio e pros vendedores de pipoca e água mineral], consegui pegar um ônibus azul cujo nome ou número não me recordo, mas lembro que acabei na Avenida Norte ouvindo Luan Santana.

Porque não basta se lascar. Tem que se lascar com tudo a que se tem direito.

Por essas e outras o amado vermelhinho é a linha ideal para quem quer pagar os pecados aqui na Região Metropolitana do Recife. Ganha até do Cabo/Cohab, quebrando dia sim e dia também. Duvida? Então pergunta pra quem estuda na UFRPE ou na UFPE. =P

E aos não-residentes em Hellcife e adjacências: qual é a linha de ônibus que mais te traumatizou?

segunda-feira, 18 de julho de 2011

Chorar e chorar…

Já é uma coisa meio de domínio público que eu costumo me emocionar muito vendo TV. Não sou exatamente do tipo que chora até com comercial de margarina, mas em finais de novelas/minisséries que gosto muito, o que me dizem é mais ou menos isso:

Sei que você vai chorar e chorar… Chorar e chorar…

Ou, como diz o Walter... “aposto que a @evanaribeiro tá chorando” E em 99,9% das vezes ele acerta.

Isso me leva a pensar: gente, eu tenho uma milhagem de choro provocado por TV tão extensa assim? Segundo minha mãe, SIM. Dia desses ela andou contando que quando eu era bem pequenininha o SBT exibia uma série animada chamada “Marco: dos Apeninos aos Andes” que era a história de um garoto que se perdia da mãe e passava todos os episódios procurando por ela.

Minha mãe conta que sempre que eu via esse desenho eu já ameaçava abrir o berreiro. Fazia bico, arregalava os olhos. Eu devia ter, no máximo, dois anos quando Marco passou na TV e já estava dando mostras da manteiga derretida que eu viria a ser nos anos seguintes. Então hoje resolvi deixar vocês com um pequeno apanhado de cenas que me fizeram chorar pouquinho, chorar muito ou lavar o chão com minhas lágrimas. Ressaltando que as cenas não estão listadas por ordem cronológica ou de importância; vou botando o que vou lembrando mesmo. Vamos sentar e…
Chorar e chorar… Chorar e chorar…

1- Mensagem final de A Viagem [1994]: na primeira vez que assisti, isso em 94, chorei como um bebê, foi de soluçar, gente. Acho até que disse que nunca mais veria novela de novo – para na segunda-feira seguinte assistir a novela substituta sem piscar. Nas reprises não cheguei a esse nível de emoção, não.

2- A morte de Antero [Sérgio Britto] em “Pantanal” [1991]: dessa não achei link, mas é uma cena linda. Antero e seu neto Jove, ainda criança, estão jogando Pôquer juntos e Antero consegue fazer a jogada mais desejada de sua vida: o royal street flash. A emoção é tão grande que o velho acaba morrendo. O texto é uma das coisas mais lindas que já vi/ouvi na vida. E por falar em texto bonito…

3- A morte de Pichot [Tato Gabus] em “Que Rei Sou Eu?” [1989]: quando eu vi essa cena pela primeira vez, praticamente lavei o chão com as lágrimas. Sério, eu estava quase pegando o rodo. A parte emocionante começa quando Jean Pierre [Edson Celulari] mete a espada na barriga do ex-mendigo/ex-rei falsiê. E Juliette [Claudia Abreu], que acaba de chegar à cena, corre para abraçar o amado. Ele declara seu amor pela princesinha e… Gente, traz o rodo aí que o chão da sala tá alagado!

4- O funeral de Juscelino Kubitchek [José Wilker] em “JK” [2006]: lembro como se fosse ontem. Aquele povo cantando como pode o peixe vivo viver fora da água fria? e eu sozinha na sala, toda emocionada.

5- Cenas finais de TiTiTi [2010]: por “cenas finais” entendam a parte do bloco que começa na partida de Breno [Tato Gabus] e Dorinha [Mônica Martelli] num veleiro e que seguiu até o desfile final. Num bloco anterior eu tinha ameaçado chorar; mas foi Breno aparecer e eu comecei a chorar num nível que gente, ainda bem que eu tava sozinha na sala porque olhe… Se a barragem de Tapacurá estourasse naquele dia, iam botar a culpa em mim.

6- Cena final de “Anos Rebeldes” [1992]: o capítulo todo é muito bom, muito bonito; e quando chega no final, com Maria Lúcia [Malu Mader] olhando o álbum de fotografias, é o auge. Não consigo segurar… BUÁÁÁÁÁ!

E tem as menções honrosas: a morte de Carlos [Jandir Ferrari] em “Éramos Seis” [1994] e “Queridos Amigos” [2008] pelo conjunto da obra. Choro desde as chamadas. É sério.

Por hoje é só! Vou ali abraçar o lencinho de papel, até a próxima!

domingo, 17 de julho de 2011

O Astro: Simplesmente Perfeita.






Há exatos 10 anos eu não parava na frente da TV aberta para acompanhar o que quer que seja, na programação de qualquer emissora. Vi que, com o tempo, as programações foram perdendo a qualidade e tudo ficou superficial demais. Não que eu seja aquela pessoa intelectual, mas sentia falta de algo mais consistente para prender a minha atenção.


No que se referem às novelas, as coisas estavam indo de mal a pior, pois eu não via a magia que havia nas antigas novelas que eu assistia quando criança. Eram tramas rasas, sem entusiasmo nem empolgação. A impressão que eu tinha era que as novelas, de um tempo pra cá, eram “tarefas de casa” mal feitas. Eu via que os autores simplesmente tinham que se submeter a normas e regras idiotas que acabavam com o brilhantismo de suas obras. Assim abandonei as novelas.

Então, a globo, para comemorar os 60 anos da novela brasileira (que realmente merece todo o respeito do brasileiro) abriu um novo horário na programação, o das 23h, que sinceramente, estava em baixa. A obra escolhida foi uma que estava no meu imaginário desde sempre, O Astro. Novela da Janete Clair de 77. Sim, cresci com o mito “Quintanilha e Hayalla” na minha cabeça. Seria um remake do original sob responsabilidade de Alcides Nogueira.

Geralmente, eu tenho receio dos remakes. Sempre falo que os remakes são novas abordagens (Geralmente mais pobres) de grandes trabalhos (Seja na TV ou cinema). Se você assistiu ao original, tudo fica pior, pois as temíveis comparações sempre irão aparecer mais cedo ou mais tarde. Como não foi o meu caso, resolvi dar uma trégua a minha guerra particular às novelas e assisti a primeira semana.

Há tempos eu não via uma trama tão interessante quanto essa. Talvez porque a essência da Janete ainda esteja presente, talvez seja pela trilha sonora (que é maravilhosa) ou talvez seja pelo simples fato de eu estar voltando a assistir novelas. Seja qual for o motivo, eu tenho acompanhado de maneira natural a história da família Hayalla. 

Márcio Hayalla
Claro, ter nomes como Regina Duarte (Que sempre será a dona do grito tribal – MONSTRO), Carolina Ferraz (LINDA - como sempre), ou Tiago Fragoso (Um dos atores da nova geração mais talentosos que eu já vi, pois não é todo mundo que pode fazer, no primeiro capítulo, cosplay de abertura de novela, deixando um gancho impressionante para o segundo) ajuda bastante na hora de selecionar a TV na Globo. O elenco, alias, é o que tem me chamado a atenção. É um elenco, como eu costumo ler, redondo, sem falhas. Até parece que os personagens foram feitos especialmente para cada ator.

Herculano e Amanda
Puxando um pouco para a sardinha das mulheres... O que foi aquela troca de olhares no primeiro capítulo entre a Amanda e o Herculano, gente?! Eu fiquei sem fôlego, e eles dois, nos cinco segundos que apareceram em tela, conquistaram até o mais frio coração.  Foi lindo ver os dois juntos e o clima que paira todas as vezes que eles se veem. Acho que é o que tem me prendido mais. A forma como está sendo tratado esse romance. Somente uma coisa eu não concordo... A música tema: Easy do Faith no more é uma das músicas pop mais bonitas que existe, mas não deveria ser tema de nenhum casal, pois ela trata de separação, arrependimento... Mas ver a primeira vez deles dois ao som dela foi gratificante. 

Agora, como toda obra de proporções gigantescas, existem algumas falhas que não podem ser negadas. A trama é ágil demais, rápida demais. Os personagens passam por muitas coisas num curto espaço de tempo, não dando ao telespectador o tempo necessário para que ele absorva, com maior atenção, o que está acontecendo. A impressão que eu tive, era que havia uma ampulheta na hora da edição falando: “ei, ‘vamo’ logo com isso que eu ainda tenho que ir buscar o moleque no colégio”. O bom exemplo é que eu só vim realmente saber que o nome do personagem principal era Herculano, depois de ler algumas coisas para poder escrever esse texto. 

Quando preso e o personagem do Rodrigo Lombardi foi adotado pelo Cuoco (Aliás, achei brilhante essa homenagem que fizeram a ele chamando-o para ser o mentor daquele que dá o nome a novela), o “tempo” gasto no treinamento foi rápido demais; tudo bem que aquela cena foi mais para mostrar a passagem de tempo do Herculano na cadeia, mas no todo, a edição poderia ter perdido um pouco mais de tempo nisso, já que é isso que vai ser o alicerce da trama. Foram 50 min, dava pra ter gasto um pouco mais de tempo nesse treinamento.

Acho que a novela pode perder um pouco desse ritmo acelerado e preservar um pouco mais os problemas de cada personagem. Uma coisa que eu até agora fico me perguntando é saber o porque do Márcio ser tão revoltado com a condição dele e com o pai, como apareceu no primeiro capítulo. A impressão que me passou foi que ele sofria do velho problema “pobre menino rico”. 

Eu espero que isso seja esclarecido mais pra frente. São 34 anos de uma obra pra outra, a novela geração pode se utilizar da licença poética e travar um pouco mais o ritmo. A novela é boa demais para ficar se perdendo por detalhes idiotas e bobos, feito esse. E quando uma obra é boa, o que as pessoas menos querem é que ela termine logo. 

Mas que fique claro, eu também sempre quis saber quem matou o Salomão Hayalla! E você?

Vanessa (@Nessasc).

A força feminina em O Astro

Quando o Walter pediu um texto sobre O Astro, confesso que travei. Não que eu não tivesse o que falar sobre a produção, mas por sentir que a minha opinião se perderia em meio à chuva de elogios que marcou essa semana de estréia. A princípio, esta declaração pode soar parcial e sectária, afinal a novela marca o debut televisivo do nosso querido “Melão” Vitor de Oliveira. Mas, sem modéstia, temos todos nós, anos de novelas nas costas e podemos determinar de cadeira, quando estamos diante de um produto de alto nível.

O Astro, sem sombra de dúvidas, se encaixa nessa categoria. Encerra a primeira semana com chave de ouro, propiciando ao telespectador um verdadeiro deleite. Muitíssimo bem cuidada, a produção é digna de nota não apenas em aspectos referentes à técnica, como luz, direção, sonoplastia, mas também ao texto, escrito com delicadeza e sensibilidade, respeitando o original de Janete Clair. Devo dizer, no entanto, que o que realmente me chamou a atenção nesta primeira semana, foi à força das mulheres na trama. Todas contribuem muito para a história, participando ativamente, muito diferente do que se poderia supor numa primeira leitura, visto que o story-line indica a escalada social de um homem (Herculano Quintanilha).

Temos então, na linha de frente, três personagens fortíssimas: Amanda (Carolina Ferraz), Clô (Regina Duarte) e Lili (Alinne Moraes). As outras, obviamente, são de grande importância, e pelo andar da carruagem, alçarão grandes vôos, mas destaco estas por um simples motivo: foram as que mais brilharam na semana de estréia. Como não se envolver com a dor de Clô, diante do filho sedado, sendo levado para um hospício? A interpretação grandiloqüente de Regina Duarte, muitas vezes erroneamente associada à canastrice, só agregou verdade a dor da personagem... e na boa? Azar de quem não consegue perceber essas sutilezas e se deliciar com a pungência da atriz que, sem dúvida, é digna de figurar entre os maiores ícones da teledramaturgia brasileira.

O que falar, então, de Amanda? A rica e solitária arquiteta que se vê perdidamente apaixonada pelo misterioso Astro? Carolina Ferraz, afastada da mídia há algum tempo, voltou à cena em grande estilo, não somente prestando uma homenagem a brilhante Dina Sfat, intérprete da personagem no original, como também mostrando todo seu talento em uma interpretação radiante. E Lili? A suburbana cabeleireira perseguida pelo cunhado? Alinne Moraes, novamente, se mostra camaleônica. Diante desta personagem tão pra cima, tão solar, quem consegue lembrar-se da sofrida Luciana de Viver a Vida? É através deste trio de ouro que O Astro apresenta-se um autêntico folhetim janetiano, polarizando as atenções dos espectadores com sua rede de intrigas, tramóias e, principalmente, romance. Afinal, a grande graça é essa.

sábado, 16 de julho de 2011

… só de imaginar me dá vertigem…

herc_amanda Ah, l’amour! Vocês já devem ter reparado desde as primeiras cenas divulgadas que O Astro  tem uma pegada forte nas cenas de amor. E lá vai o amor rasgado, o amor rejeitado, ocultado, não-correspondido, por interesses financeiros etc. Não importa quais são os motivos, o que conta é que o amor e a paixão estão lá, para quem quiser ver e sem economia. Até agora só se passaram quatro capítulos, mas já deu para sentir o tom da  história e aqui cito alguns pares que me chamaram a atenção até agora.
Começando pelo nosso protagonista Herculano [aliás, deixa eu abrir um parêntese aqui para dizer o quanto Rodrigo Lombardi bateu todos os recordes de beleza com esse personagem!] e Amanda [Carolina Ferraz], que se atraíram de uma forma que se você for levar para a vida real, pensa “eita, que mentira arretada!” mas que na história é lindo! Ele lê os pensamentos da moça, aparece quando ela menos espera e outras maravilhas. Herculano é tão sedutor, mas tão sedutor que não dá tempo nem de ser racional, ele simplesmente arrebata você.
O arrebatamento da paixão leva à cegueira, surdez e até mesmo a uma certa leseira que nos leva a acreditar que o ser amado é a tábua de salvação, o oásis no meio do deserto. Está bem parecido com o caso de Felipe [Henri Castelli] e Clô [Regina Duarte], não é? Vocês já viram, ele conseguiu levar nossa carente socialite na conversa direitinho para a cama. Apaixonou, desanda a fazer besteira, gastar dinheiro com o homem. E isso é só o começo…
E tem a Lili [Alinne Moraes], que arrebata corações e entorta pescoços Penha afora. A musa de Natal [Antonio Calloni] também tem o seu romance garantido. Achei o primeiro encontro dela com Márcio [Thiago Fragoso] uma das melhores cenas de primeiro encontro de casal que já vi. Agora é só esperar para ver como esse plot vai se desnrolar.
Mas se teve uma cena que eu achei simplesmente *ooown* foi a da Jôse [Fernanda Rodrigues] deitada bem juntinho do Márcio na cama do hospital psiquiátrico e suas lembranças vindo à tona… Sinto que o triângulo amoroso Lili-Márcio-Jôse vai ser algo de dar muito gosto de ver.
jose_marcio Tirei um print porque olhe, cena maaar linda! *-* A propósito, até aqui todas as cenas da Jôse eu achei lindas.

Se eu fosse citar todos os casais, casinhos, paixões arrebatadoras e o tanto de gente que sofre e/ou vai sofrer por causa das artimanhas do coração ao longo da trama, o texto não acabava mais. Mas uma coisa é certa: para quem gosta de romance, como eu, O Astro é um prato cheio.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O imperador girando na roda da fortuna. Herculano Quintanilha nos conta a sua história.

O Astro Rodrigo Lombardi e este Tatu que vos escreve


No último dia 06, aconteceu no Circo Voador, Rio de Janeiro, o lançamento de O Astro, novela de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, escrita com a colaboração de Vitor de Oliveira e Tarcísio Lara Puiati, com base na trama homônima de Janete Clair. A produção, além de lançar uma nova proposta de dramaturgia no horário, anunciada como “a sua novela das 11”, também é a homenagem da emissora carioca aos 60 anos da teledramaturgia no Brasil.


Tarcísio Lara Puiati, Alcides Nogueira e Vitor de Oliveira


No ar, a trama de Herculano Quintanilha (Rodrigo Lombardi), que após tentar dar um golpe em uma pequena cidade e ser traído pelo amigo Neco (Humberto Martins), é preso. Na prisão conhece Ferragus (Francisco Cuoco), um homem misterioso, que lhe passa ensinamentos de mágica e ilusionismo. Algum tempo depois, já livre, Herculano faz apresentações em uma casa de shows e acaba conhecendo Amanda (Carolina Ferraz). A novela também conta a história de Márcio (Thiago Fragoso), filho dos Milionários Salomão Hayalla (Daniel Filho) e Clô (Regina Duarte), mas que quer levar uma vida longe do poder e do dinheiro, o que causa grandes conflitos dentro da família. Márcio se envolve com a suburbana Lili (Alinne Moraes), manicure que é cunhada de Neco. As tramas de Herculano e Márcio se encontram e o ilusionista acaba tendo papel importante dentro do grupo Hayalla. É a trama de Janete Clair atualizada, com nova roupagem, visitada pelo sensível texto de Alcides Nogueira e Geraldo Carneiro, mas sem perder os laços com o incrível universo da maga das oito


Carolina Kasting

Durante a festa de lançamento da novela, o que pudemos perceber foi a empolgação da equipe e a aposta no sucesso. O clip apresentado foi emocionante, contendo cenas que não constavam do primeiro vídeo divulgado. O elenco está afinadíssimo e muitos falaram animados sobre as personagens. Simone Soares e João Baldasserini, muito atenciosos, rasgaram elogios à novela.


Mariana Vaz e Thiago Fragoso

O Tatu, assim como grande parte do público, estará ligado na estréia de O Astro, que acontece hoje, depois de Tapas & Beijos. O blog deseja todo o sucesso para a equipe e principalmente para Alcides Nogueira e Vitor de Oliveira, duas pessoas mais do que queridas. Agora é esperar para ver o que os astros reservam para O Astro.


Carolina Ferraz