segunda-feira, 21 de maio de 2012

Pra não dormir de noite: Os 15 melhores filmes de fantasmas

  Depois de um longo e tenebroso verão, o Tatu reaparece para mais uma listinha. Tirei uns dias para colocar os meus queridos filmes de terror em dia. Pra quem conhece o gênero, sabe que tem muita coisa trash por aí. Alguns são tão forçados que parecem até comédia. Minha surpresa foi que tá rolando uma excelente safra por aí. Daí me empolguei e resolvi fazer uma listinha com os 15 (nunca consigo fazer 10) filmes que mais me agradam e que envolvam fantasmas. Nada de serial killes, serras elétricas, tripas e afins. Esses títulos são de puro suspense, envolvem o sobrenatural e com ótimas histórias. Tentei conseguir os trailers, mas não consegui as melhores "amostras" rsrs. É o que temos para o momento.
  Divirtam-se, opinem e confiram os filmes,

15º) ROSE RED - A CASA ADORMECIDA (2002)

Um grupo de pessoas com poderes psíquicos é convidado a passar a noite em uma casa assombrada. - Rose Red não é um filme e sim uma minissérie. No início dos anos 2000, Stephen King e Steven Spielberg resolveram se juntar pra criar um filme de terror. A dupla se desentendeu e cada um seguiu com seu projeto. Spielberg fez o péssimo A Casa Amaldiçoada, e King realizou Rose Red. Apesar de alguns exageros e do tempo do DVD, que pode se tornar cansativo, a história da casa que se constrói sozinha e se alimenta do medo e dos poderes psíquicos dos outros consegue prender a atenção. O elenco conta com ótimas participações de Nancy Travis como a Doutora Joyce Reardon, responsável pela experiência na casa, e de Julian Sands, ator cult dos anos 90, como Nick Hardaway, um dos paranormais. Vale conferir a performance de Matt Ross (do elenco de Amercian Horror Story) como Emery, um rapaz controlado pela mãe e que vive tendo visões do além.






13º) ENTIDADE PARANORMAL (2009)


"Prepare-se para ver o que é supostamente o 'cenas reais' dos eventos sobrenaturais que antecederam o assassinato de Samantha Finley (Erin Marie Hogan). Lançado contra a vontade das autoridades, este DVD prova que nada de humano causou a morte de Samantha" - Mais um daqueles filmes câmera na mão que tentam dar um ar de documentário à história. Esse tipo de produção ganhou espaço em 1999 com o ótimo A Bruxa de Blair (que poderia estar nessa lista) e que acaba de ter um revival com a série Atividade Paranormal. Sem apresentar nenhum tipo de novidade, Entidade Paranormal segue a fórmula do sucesso, mas ganha de Atividade Paranormal no quesito ação. Além disso, alguns acontecimentos soam bem perturbadores, como na passagem em que a família encontra pegadas humanas no teto da sala. Suspense no ponto certo e sustos garantidos.







13º) O ORFANATO (2007)


Uma mulher (Belén Rueda) leva sua família de volta para sua casa de infância, onde ela abre um orfanato para crianças deficientes. Pouco tempo depois, seu filho (Roger Príncep) começa a se comunicar com um novo amigo invisível. - O filme, uma co-produção entre México e Espanha, conta com a assinatura de Guillermo Del Toro como produtor executivo. Não há como não se sentir incomodado com filmes de horror envolvendo crianças. Nesse, um dos amigos invisíveis do pequeno Simon, veste um horrível capuz, criando uma atmosfera ainda mais tenebrosa. A casa é outro elemento importante no clima da produção. Uma amostra de que o cinema americano precisa se reciclar e prestar atenção no que é feito fora do seu circuito comercial. Também vale destacar as presenças de Geraldine Chaplin (filha de Charles Chaplin) e Edgar Vivar (O Senhor Barriga de Chaves) como membros de um grupo de pesquina paranormal.







12º) A PROFECIA DOS ANJOS (2004)


Uma mulher problemática é enviada para uma região afastada da França para limpar um velho e desativado orfanato. Chegando ao local, ela descobre que não está sozinha e que o orfanato não está tão solitário e desativado quanto achava. Lá ela encontra uma das internas que ainda vive no local, junto com a antiga cozinheira. Tudo o que aparentava normalidade vai se transformando conforme estranhos acontecimentos se sucedem. A mulher passa a achar que está sendo perseguida e começa a duvidar de sua própria sanidade. Ao mesmo tempo, a cozinheira também pensa que a hóspede está ficando completamente louca. Para descobrir o que realmente está acontecendo, a hóspede vai mergulhar em segredos dos quais jamais imaginou e vai descobrir que certas coisas estão muito além de seu alcance. - Filme francês que, apesar da história de horror, mantém um ritmo lento, quase angustiante, o que contribui para a produção. Muito parecido com O Orfanato, mas ainda assim vale a pena ser visto.







11º) HORROR EM AMITYVILLE (1979)


Em 1974, o jovem Ronald Defeo assassinou a sangue frio os pais e os quatro irmãos no nº 112 da Ocean Avenue, em Amityville. No julgamento, o rapaz disse ter feito isso a mando de vozes incorpóreas. Alguns meses depois, a família Lutz se muda para a casa, na qual só consegue ficar por 28 dias devido aos estranhos e assustadores fenômenos paranormais que acontecem no local. - A história de Amityville, um suposto caso real, virou livro nas mãos de Jay Anson, se transformou em best seller e acabou nas telas dos cinemas, em uma franquia de gosto muito duvidoso. Apenas o primeiro filme, o mais fiel ao livro, vale ser conferido. Situações assustadoras e um clima crescente de medo fazem de Horror em Amityville um clássico para os fãs do gênero. A produção conta com Margot Kidder (a aterna Louis Lana de Superman), como Kathy Lutz. Nos anos 2000, um remake foi feito, mas bem distante da história original.  Além de conferirem o filme, também recomendo que procurem o livro nos sebos. Garanto algumas noites sem dormir.







10º) DESAFIO DO ALÉM (1963)


Dr. Markway (Richard Johnson), fazendo uma pesquisa para provar a existência de fantasmas, investiga Hill House, uma mansão grande, estranha, com uma história sinistra de morte violenta e insanidade. Com ele está o cético jovem Luke (Russ Tamblyn), que está para herdar a casa, a misteriosa e clarividente Theodora (Claire Bloom) e a insegura Eleanor (Julie Harris), cuja capacidade psíquica faz com que se sinta de alguma forma em sintonia com os espíritos que habitam a velha mansão. Com o tempo, torna-se óbvio que eles se tornaram mais fortes do que se esperava, com a presença fantasmagórica da casa se ​​manifestando de maneiras terríveis e mortais. - Baseado no romance O Fantasma da Casa da Colina, de Shirley Jackson, Desafio do Além (uma péssima tradução para o original The Haunting), é um excelente exemplo de filme calcado no terror psicológico. Impossível escapar da sensação de claustrofobia que envolve os personagens, isolados na casa da colina. Vale ressaltar a ousadia do filme ao insinuar um interesse homossexual entre as personagens Eleonor e Theodora. Nos anos 90, Steven Spielberg refilmou esse clássico com o título A Casa Amaldiçoada, mas deixou a história de lado, focando apenas nos efeitos especiais grandiosos, transformando essa ótima história em um grande e enfadonho parque de diversões. Desafio do Além foi dirigido pelo legendário Robert Wise, que também assinou os clássicos A Noviça RebeldeAmor, Sublime Amor.







9º) O SEXTO SENTIDO (1999)


Um jovem (Haley Joel Osment) que se comunica com espíritos que não sabem que estão mortos pede a ajuda de um psicólogo infantil (Bruce Willis) desanimado com os rumos de sua vida. - O Sexto Sentido não chega a ser um filme de horror, mas se encaixa perfeitamente no tema do post, já que fala de fantasmas e do sobrenatural. A produção foi uma das responsáveis pelo revival do gênero no final dos anos 90 e início dos 2000. Sem pregar grandes sustos, mas com uma trama bem amarrada, o filme mostra os mortos não como uma ameaça aos vivos, mas como seres que, muitas vezes precisam de ajuda. Em O Sexto Sentido não existe nenhuma ameaça fantasmagórica. O conflito se dá no fato do psicólogo tentar fazer com que o menino aprenda a conviver com suas visões. O grande trunfo do enredo é envolver o público em uma trama que só é revelada nos momentos finais. Hoje pode ser considerado um final comum, mas na época, chamou a atenção pela originalidade. Além das ótimas atuações de Bruce Willis e haley Joel Osment, vale destacar a presença de Toni Collete (do delicioso O Casamento de Muriel), como a mãe do garoto.







8º) OS INOCENTES (1961)


Na Inglaterra vitoriana, Miss Giddens (Deborah Kerr) é contratada para cuidar, com total independência, de um casal de crianças em uma afastada casa de campo. Logo após sua chegada, começa a acreditar que os espíritos da ex-governanta e de um antigo empregado estão possuindo as crianças. Miss Giddens decide ajudá-los a enfrentar e exorcizar os espíritos. - Um clássico do gênero, Os Inocentes também faz parte da linha do terror psicológico. A fotografia em preto e branco e o cenário afastado, colaboram no clima angustiante da história. Deborah Kerr, ainda linda, brinda o público com ótima interpretação. A ousadia do roteiro é tanta que insinua que as crianças, possuídas pelos espíritos (que eram amantes), tem conversas e atitudes sexuais. Muitos acham o filme lento, o que é verdade se comparado aos filmes de horror atuais, mas quem conseguir embarcar na atmosfera, terá diversão das boas.





7º) A CASA DA NOITE ETERNA (1973)


Uma equipe formada por um físico (Clive Revill), sua esposa (Gayle Hunnicut), uma jovem vidente (Pamela Franklin) e o único sobrevivente da visita anterior (Roddy McDowall) são enviados para a casa Belasco, notória mansão assombrada e fechada há vários anos, para provar ou refutar a existência de vida após a morte. Os visitantes anteriores foram mortos ou enlouqueceram, e cabe à equipe, passar uma semana inteira, em total isolamento no lugar. Resta saber se conseguirão sobreviver. - Um dos filmes mais emblemáticos dos anos 70 e talvez do gênero horror. Uma deliciosa história que, mesmo partindo do batido tema (não na época) de grupo de estudos paranormais trancado em uma casa, consegue ser incrivelmente assustadora, mesmo com as difíceis condições da época. Na verdade, esse parece ser a grande vantagem em relação aos filmes que vieram depois, cercados de efeitos especiais. Como não havia condições de efeitos mirabolantes, os filmes de horror se agarravam à trama e à direção. Nessa produção, a casa é praticamente uma personagem, nos dando a impressão de estar sempre à espreita, observando tudo. Impossível não se sentir perturbado.






6º) A MULHER DE PRETO (2012)


Um jovem advogado (Daniel Radcliffe, the Harry Potter), lutando com o trabalho após a morte de sua esposa, é enviado para uma remota vila no interior da Inglaterra para liquidar a propriedade de uma excêntrica mulher falecida, dona de uma mansão. Os moradores da vila querem que ele vá embora, como se tentassem esconder um segredo mortal, mas o rapaz se recusa. Logo descobre que a casa de sua cliente é assombrada pelo fantasma vingativo de uma mulher vestida de preto - Excelente filme de fantasmas da nova safra. O tempo inteiro, nos sentimos como se estivéssemos na frente de uma lareira, ouvindo uma história de terror em uma noite escura. Isolado na casa, o jovem advogado vai sendo sufocado pelo ambiente. Sons, aparições na visão periférica e descobertas sobre o passado do lugar vão se tornando cada vez mais palpáveis, levando a vários pontos altos. História bem amarrada (com base no romance de Susan Hill), muito bem dirigida (James Watkins) e com excelente direção de arte, A Mulher de Preto tem tudo para agradar os fãs do gênero.







5º) A CASA DAS ALMAS PERDIDAS (1991)


A mudança da uma família para a nova casa dá início a uma série de acontecimentos sobrenaturais. Aos poucos eles descobrem que o lugar é atormentado por três espíritos e um demônio. O demônio quer destruir a família que , em constante desespero, eles começam a procurar ajuda para se livrarem das assombrações. - Filme de ótima qualidade feito para a televisão. Apesar de ser uma produção barata, A Casa das Almas Perdidas não fica devendo nada às grandes produções. Como todo bom filme de horror, a grande graça desse filme é o ritmo dos acontecimentos. As coisas vão acontecendo aos poucos, de forma verossímel, dando um tom de realismo à história. Aliás, A Casa das Almas Perdidas é outro filme supostamente baseado em uma história real. 






4º) O DESPERTAR (2011)


Em 1921, a Inglaterra está esmagada e em luto pela primeira guerra mundial. Florence Cathcart (Rebecca Hall), famosa por desmascarar falsas reuniões espíritas,  visita uma escola para explicar os avistamentos de uma criança fantasma. Todas as crenças de Florence serão colocadas em dúvida diante dos estranhos fatos que ocorrem em sua estadia na escola. - Essa produção da BBC mostra que os britânicos estão se especializando em filmes de horror. O roteiro, muito bem escrito e cheio de viradas, prende o público do início ao fim. Sem "climões" ou sustos desnecessários, O Despertar deve agradar não apenas aos fãs de filmes de horror. Além de Rebecca Hall, a produção conta com ótimas interpretações de Dominic West, Imelda Stauton (a Dolores Umbridge de Harry Potter) e do menino Isaac Hempstead Wright (da série Game of Thrones).






3º) A ESPINHA DO DIABO (2001)


Aos 12 anos de idade, durante a Guerra Civil Espanhola, Carlos (Fernando Tielve) é abandonado no decadente orfanato de Santa Lúcia, que é dirigido pela aleijada Carmen (Marisa Paredes) e pelo misterioso professor Casares (Federico Luppi). Além de ser recebido com hostilidade e violência pelas outras crianças e pelo cruel funcionário Jacinto (Eduardo Noriega), as escuras dependências da nova casa representam horror e mistério para o garoto. Até que ele recebe a visita do fantasma de Santi (Junio Valverde), um menino que foi brutalmente assassinado na instituição que implora alívio para seu tormento e, mais tarde, alerta para a iminência de uma desgraça. Por fim, o espírito pede a Carlos que execute uma terrível vingança. - Sem dúvida alguma, um dos melhores filmes de horror já feitos. O ponto de partida do orfanato assombrado se tornou recorrente graças a essa produção espanhola dirigida por Guillermo del Toro. Os fãs do cinema espanhol ainda podem se deliciar com a maravilhosa interpretação de Marisa Paredes. Eduardo Noriega também se destaca como o mau caráter Jacinto. Filme indispensável.






2º) OS OUTROS (2001)


Uma mulher chamada Grace (Nicole Kidman) se muda com os dois filhos (Alakina Mann e James Bentley) para uma mansão na Ilha de Jersey, no final da Segunda Guerra Mundial, onde vai esperar o marido voltar da batalha. As crianças têm uma doença rara que as impede de entrar em contato com a luz do sol. Vivendo sozinhos, debaixo de opressivas regras de conduta e de uma religiosidade acerbada, a rotina da família se transformará com a chegada de um grupo de empregados. Os novos serviçais escondem segredos que podem mudar para sempre a vida de Grace e das crianças. - Considero Os Outros uma bíblia entre os filmes de horror. Tudo ali está na medida certa. Algumas cenas são marcantes, como por exemplo a que Grace vai buscar a filha e vê uma velha em seu lugar, ou na que as cortinas são arrancadas no quarto das crianças. As sequências finais, com a ótima conclusão da trama, acontecem em ritmo alucinante, num crescente de suspense delicioso. Nicole Kidman dá um show no filme, num verdadeiro duelo com a veterana Fionnula Flanagan (Senhora Milles, a empregada). Medalha de prata que poderia ser ouro sem problema algum.







1º) O ILUMINADO (1980)


Um homem, seu filho e sua mulher se tornam os zeladores de inverno de um hotel isolado nas montanhas do Colorado. Danny (Danny Lloyd), o filho, tem visões perturbadoras do passado do hotel, usando um dom telepático conhecido como "O Iluminado". O pai, Jack Torrance (Jack Nicholson), um ex-professor alcoólatra que tenta escrever uma peça de teattro, aceita esse emprego como uma última oportunidade. Aos poucos, influenciado pelos fantasmas do Overlook hotel, Jack entra num processo de insanidade. Preocupada com os problemas do marido e tentando defender o filho do hotel, Wendy (Shelley Duvall) não imagina os horrores que a aguardam. - Talvez o mais clássico filme de horror. Dirigido por Stanley Kubric com roteiro baseado (mesmo que bem modificado) em um dos mais badalados romances de Stephen King, O Iluminado gela a espinha do espectador. Passagens inesquecíveis, como a da mulher na banheira, ou dos fantasmas das meninas no fim do corredor entraram para a história. Shelley Duvall criou uma Wendy Torrence frágil, contrastando com a personalidade forte e centrada do pequeno Danny (muito bem defendido por Danny Lloyd). Mas o filme é mesmo de Jack Nicholson, em um de seus melhores papéis no cinema. Destaque para o labirinto de grama na sequência final, uma metáfora sobre os meandros da mente humana.






Gostaram? Tem a sua própria listinha? Esqueci algum? 


Fontes
http://www.imdb.com/
http://www.interfilmes.com/

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

King Kong sabia o que fazia!



Quando era pequeno, algo em torno de 6 ou 7 anos, fui ao cinema assistir King Kong. Aos 40, prestes a completar 41, tenho muitas memórias desse dia. A fila que pegava duas quadras, uma réplica de King Kong na Praça da Independência aqui em Santos e diversas cenas do filme. Só que o que mais chamou a minha atenção foi aquela moça linda por quem o gorilão se apaixonava. King Kong tinha toda a razão: Jessica Lange era apaixonante! Hoje sei que foi muito criticada por seu trabalho no filme, mas como eu era criança, não prestava atenção nesse tipo de coisa.
  2011, mais de trinta anos depois daquele dia, estou como King Kong: Completamente apaixonado por Jessica Lange. Durante esses anos, acompanhei pouco o seu trabalho. Confesso que o que mais me recordo é Tootsie, em que foi premiada com o Oscar de atriz coadjuvante. Sua interpretação em Blue Sky lhe rendeu o prêmio de melhor atriz. Ou seja, a loira bonita que havia sido massacrada pela crítica nos anos 70, havia conseguido provar o seu talento. Em American Horror Story, ela apenas confirma a qualidade de seu trabalho como atriz.
  Quando comecei a assistir a série (e não sou muito fã de séries americanas), me surpreendi com sua presença no elenco. Há tempos não a via atuando. A personagem Constance é, num primeiro momento, absolutamente odiosa, mas aos poucos vai mostrando outras nuances. É aí que Jessica Lange dá um show! A mulher que se apresenta como a mãe cruel da simpática Addy, portatora da síndrome de down, aos poucos vai mostrando que isso é apenas uma armadura. Constance sofre pelos filhos (os vivos e os mortos) e faz de tudo para manter a sua família feliz, dentro das possibilidades que o roteiro apresenta e do que ela própria entende como felicidade. Essa complexidade, inteligentemente captada por Jessica, faz com que a atriz deite e role. Impossível o público não ter raiva, pena, se emocionar ou rir com suas atitudes. A dobradinha com Evan Peters, seu filho na série, é ótima!
  O trabalho de Jessica Lange acaba de ser premiado com uma indicação para o Globo de Ouro. Não sei quais são suas chances, não conheço as outras concorrentes, mas torço para que ela seja a ganhadora. A série é ótima, mas sem Jessica, não sei se seria tão boa de assistir. A cada cena ela nos brinda com seu talento.
  Voltando aos meus 6 ou 7 anos, fiquei com aquela lição que um certo gorila me ensinou: Não tem como não se apaixonar por essa mulher!




sexta-feira, 9 de dezembro de 2011

60 ANOS DE TELEDRAMATURGIA

  

Aproveitando que hoje vai ao ar o Globo Repórter comemorativo dos 60 anos da Teledramaturgia no Brasil, o Tatu volta de suas férias para prestar uma pequena homenagem aos profissionais que, durante seis décadas, trabalharam para o desenvolvimento do gênero no Brasil. 
  Não segui nenhum tipo de ordem para não ser injusto.


Assis Chateaubriand, Dulce Santucci, Tito di Miglio, Carlos Zara, Roberto Freire, Lídia Costa, Ivani Ribeiro, Geraldo Vietri, Ana Rosa, Nélson Rodrigues, Dionísio Azevedo, Rita Cléos, Janete Clair, Ênia Petri, Aldo de Maio, Ciro Bassini, Henrique Martins, Walter Negrão, Vida Alves, Flora Geny, Neuza Amaral, Sérgio Britto, Nathália Timberg, Arlete Montenegro, Nilton Travesso, Walter Avancini, Boni, Fábio Cardoso, Lúcia Lambertini, Glória Menezes, Carlos Alberto, Nívea Maria, Lolita Rodrigues, Walter George Durst, Armando Bógus, Líbero Miguel, Miriam Mehler, John Herbert, Talma de Oliveira, Wanda Kosmo, Sílvio Francisco, Emiliano Queiróz, Maria Helena Dias, Mauro Mendonça, Dina Lisboa, Geórgia Gomide, Waldemar de Moraes, Anilza Leoni, Ivan Mesquita, Eva Wilma, Edson França, Rosamaria Murtinho, Hélio Souto, Edy Cerri, Rui Luiz, Sérgio Cardoso, Xandó Batista, Irina Greco, Reginaldo Faria, Roberto Marinho, Tarcísio Meira, Rodolfo Mayer, Anik Malvil, Ivete Jayme, Maximira Figueiredo, Yara Lins, Consuelo Leandro, Altair Lima, Walmor Chagas, Leonardo Villar, Agnaldo Rayol, Moysés Weltman, Teixeira Filho, Turíbio Ruiz, Roberto Orosco, Eduardo Abbas, Odete Lara, Oduvaldo Vianna, Glória Magadan, Otelo Zeloni, Francisco Cuoco, Graça Mello, Henrique César, Aracy Balabanian, Nydia Lícia, Guy Loup, Norberto Nardone, Carmem Verônica, Ítalo Rossi, Daniel Más, Fernando Baleroni, Leonor Pacheco, Suzana Vieira, Fernanda Montenegro, José Parisi, Cassiano Gabus Mendes, Régis Cardoso, Benedito Ruy Barbosa, Lima Duarte, Raimundo Lopes, Karin Rodrigues, Lauro César Muniz, Yoná Magalhães, Benjamin Cattan, Juca de Oliveira, Ziembinski, Laura Cardoso, Elísio de Albuquerque, Fúlvio Stefanini, Cecil Thiré, Antônio Abujamra, Egídio Éccio, Daniel Filho, Mário Lago, Dina Sfat, Lisa Negri, Rildo Gonçalves, Marcos Rey, Tatiana Belinky, Lélia Abramo, Cleyde Yáconis, Maria Isabel de Lizandra, Paulo Castelli, Luiz Gustavo, Leila Diniz, Átila Iório, Maria Estela, Ademir Rocha, Jonas Mello, Patrícia Mayo, Dênis Carvalho, Meire Nogueira, Gianfrancesco Guarnieri, Diana Morel, Theresa Amayo, Débora Duarte, Regina Duarte, Wilson Fragoso, Aracy Cardoso, Fábio Sabag, Gonzaga Blota, Tony Ramos, Sylvan Paezzo, Carlos Duval, Renato Master, Reynaldo Boury, Hedy Maia, Glauce Rocha, Walter Campos, Riva Nimitz, Maria Luiza Castelli, Edgard Franco, Elizabeth Gasper, Reny de Oliveira, Ênio Gonçalves, Fernando Torres, Elaine Cristina, Marisa Sanches, Bráulio Pedroso, Betty Faria, Mário Brasini, Cláudio Marzo, José Augusto Branco, Vicente Sesso, Cláudio Cavalcanti, Paulo Goulart, Cláudio Corrêa e Castro, Roberto Bolant, Suely Franco, Dárcio Ferreira, Bibi Vogel, Milton Moraes, Dias Gomes, Péricles Leal, Sônia Oiticica, Sérgio Jockyman, Stênio Garcia, Íris Bruzzi, Myriam Pérsia, Marlos Andreucci, Rodrigo Santiago, Plínio Marcos, Geraldo Del Rey, Ruthinéa de Moraes, Tônia Carrero, Márcia Maria, Edmundo Lopes, Nicete Bruno, Walter Forster, Milton Gonçalves, Walderez de Barros, Jardel Filho, Raul Cortez, Marcos Paulo, Haroldo Botta, Sebastião Campos, Castro Gonzaga, Lourival Pariz, Rolando Boldrin, Marília Pêra, Carlos Manga, Sadi Cabral, Jacques Lagoa, Paulo José, Zanoni Ferrite, Maurício do Valle, Abrahão Farc, Paulo Gracindo, Adriano Reys, Rogério Márcico, Célia Helena, Kadu Moliterno, Flávio Migliaccio, Nádia Lippi, Amaral Gurgel, Bete Mendes, Carlos Eduardo Dolabella, Lia de Aguiar, Chico de Assis, Oswaldo Loureiro, José Wilker, Silvana Lopes, Berta Zemel, Myrian Muniz, Edison Braga, Felipe Carone, Ewerton de Castro, Lilian Lemmertz, Jece Valadão, Francisco di Franco, Marco Nanini, Arlete Salles, Sandra Bréa, Ody Fraga, Sílvio Rocha, Irene Ravache, Antunes Filho, Herval Rossano, Wanda Stefânia, Jussara Freire, Maria Cláudia, Jorge Andrade, Renato Consorte, Flávio Galvão, Zilda Cardoso, Carlos Vereza, Paulo Figueiredo, Luiz Gallon, Ary Fontoura, Nélson Xavier, Sônia Braga, Newton Prado, Gilberto Braga, Carmem Silva, Jardel Mello, Renée de Vielmond, Françoise Forton, Elizabeth Hartmann, Carmem Lídia, Júlio Gouveia, Roberto Talma, Laerte Morrone, Lúcia Alves, Atílio Riccó, Pedro Paulo Rangel, Marcelo Picchi, Norma Blum, Elias Gleizer, Lutero Luiz, David Grimberg, Joana Fomm, Mário Cardoso, Isabel Ribeiro, Dary Reis, Heloísa Castellar, Pepita Rodrigues, Eduardo Tornaghi, Edney Giovenazzi, Narjara Turetta, Antônio Fagundes, João José Pompeo, Gracindo Júnior, Roberto Bomfim, Mário Prata, Renata Pallottini, Lucélia Santos, Sylvia Massari, Mário Gomes, Maria Fernanda, Ester Góes, Beatriz Lyra, Eva Todor, Sandra Barsotti, Kate Hansen, Yara Côrtes, Sílvio de Abreu, Lídia Brondi, Regina Viana, Ney Latorraca, Carlos Augusto Strazzer, Lafayette Galvão, Elizabeth Savalla, Nair Bello, Jorge Dória, Manoel Carlos, Ilka Soares, Othon Bastos, Rubens Ewald Filho, José Carlos Pieri, Álvaro Fugullin, Isaura Bruno, Paulo Ubiratan, Ney Sant’Anna, Etty Fraser, Sérgio Mattar, Carlos Alberto Riccelli, Paulo Autran, Wilson Aguiar Filho, Stepan Nercessian, David Cardoso, Rubens de Falco, Glória Pires, Carlos Lombardi, Sura Berditchevsky, Luiz Armando Queiróz, Maria Adelaide Amaral, Selma Egrei, Nuno Leal Maia, Wilson Rocha, Bruna Lombardi, Fábio Júnior, Renata Sorrah, Denise Dummont, Roberto Pirillo, Dercy Gonçalves, Jaime Camargo, Vera Fischer, Mário Márcio Bandarra, Alexandre Raymundo, Maitê Proença, Renata Fronzi, Nancy Wanderley, Natália do Valle, Paulo Betti, Jorge Fernando, Wolf Maya, Herson Capri, Carmem Monegal, João Acaiabe, Euclydes Marinho, Amaury Alvarez, Kito Junqueira, Guel Arraes, Raymundo de Souza, Carlos Kroeber, Denise Del Vecchio, Suzy Camacho, Marcos Caruso, Mário Benvenutti, Ary Coslov, Glauce Graieb, Otávio Augusto, Regina Braga (atriz), Crayton Sarzy, Sílvio Santos, Eliane Giardini, Edmara Barbosa, Aguinaldo Silva, Lauro Corona, Leilah Assumpção, Angelina Muniz, Osmar Prado, Alberto Baruque, Denise Bandeira, Silvana Teixeira, Bárbara Fázio, Luiz Parreiras, Cristina Mullins, Djenane Machado, Flamínio Fávero, Débora Bloch, Percy Aires, Buza Ferraz, José Lewgoy, Adriano Stuart, Doc Comparato, Fausto Rocha, Geraldo Carneiro, Lourdes Rocha, Aziz Bajur, Edwin Luisi, Odilon Wagner, Leonor Bassères, Selton Mello, Ricardo Blat, Amilton Monteiro, Maria Zilda Bethlem, Waldir Wey, Tony Ferreira, Glória Perez, Jayme Monjardim, Fred Confalonieri, Thaís de Andrade, Lady Francisco, Edson Celulari, Paulo Afonso Grisolli, Carlos Magalhães, Daniele Rodrigues, Denise Saraceni, Ismael Fernandes, Marieta Severo, Beth Goulart, Leopoldo Serran, Alcides Nogueira, Lucinha Lins, Cláudia Magno, Eduardo Silva, Paulo Ramos, Hugo Carvana, Dagomir Marquezi, Tetê Pritzl, Monique Lafond, Marilú Saldanha, Regina Braga (autora), Marcílio Moraes, Jorge Cherques, Maurício Farias, Luis Carlos Fusco, Celso Frateschi, Ricardo Waddington, José Antônio de Souza, Dilma Lóes, Fernanda Torres, Del Rangel, Bia Seidl, Daniel Dantas, Malu Mader, Cristina Aché, Elke Maravilha, Felipe Camargo, Lucas Bueno, Leila Miccolis, Marcelo de Barreto, Ana Maria Moretszohn, Ricardo Linhares, José Louzeiro, Cássio Gabus Mendes, Luiz Fernando Carvalho, Ignácio Coqueiro, Nélson Nadotti, Lúcia Veríssimo, Miguel Falabella, André Felippe di Mauro, Antônio Carlos Fontoura, Rose Calza, Tizuka Yamasaki, Beatriz Segall, Isabela Garcia, Giulia Gam, Marcos Schechtman, Déborah Evelyn, Ângela Corrêa, Mayara Magri, Tato Gabus, Sérgio Marques, Christiane Torloni, Edith Siqueira, José Mayer, Roberto Vignatti, Elizângela, Antônio Calmon, Flávio Colatrello, Mika Lins, Walcyr Carrasco, Grande Otelo, Marcos Lazzarini, Guilherme Fontes, Roberto Naar, Cláudia Raia, Dulce Conforto, Carolina Ferraz, Marcos Winter, Carla Marins, Paulo César Coutinho, Silvia Pfeifer, Márcia Prates, Cláudia Abreu, César Filho, Zezé Motta, Ferreira Gullar, Dejair Cardoso, Carla Camurati, Rita Buzzar, Maria Carmem Barbosa, Ingra Liberato, Raul Gazolla, Miriam Pires, Ângelo Antônio, Leonardo Brício, Imara Reis, Ângela Carneiro, Elizabeth Jhin, Alexandre Frota, Myriam Rios, Vinícius Vianna, Caíque Ferreira, Eliane Garcia, Tarcísio Filho, Jorge Duran, Flávio de Campos, Maurício Arruda, Fernando R. de Souza, Margareth Boury, Roberto Farias, Ivan Zettel, Cristiana Oliveira, Marcelo Travesso, Solange Castro Neves, Edilene Barbosa, Maurício Mattar, Domingos de Oliveira, Lílian Garcia, Júlia Lemmertz, Jorge Furtado, Tiago Santiago, Patrícia França, Carlos Araújo, Alexandre Borges, Andréa Beltrão, Letícia Sabatella, Charles Peixoto, Jandir Ferrari, Rogério Gomes, Mauro Mendonça Filho, Maria Helena Nascimento, Ronaldo Santos, Diogo Vilella, Bosco Brasil, Marcos Palmeira, Lu Mendonça, Alexandre Boury, Emanuel Jacobina, Alessandra Negrini, Alexandre Avancini, Jayme Periard, José Luiz Villamarim, Ângela Vieira, Adriana Esteves, Duca Rachid, Tereza Seiblitz, Márcia Real, Aimar Labaki, Licurgo Spínola, Dênis Derkian, Humberto Martins, Luiz Carlos de Moraes, Andréa Maltarolli, Eriberto Leão, Yoya Wursch, Guilhermina Guinle, Paloma Duarte, Bete Coelho, Emílio di Biasi, Edson Spinello, Taís Araújo, Cininha de Paula, Christine Fernandes, Cristiane Fridmann, Maria Elisa Berredo, Patrícia Moretszohn, Patrícia di Sabrit, Valéria Alencar, Felipe Miguez, Tamara Taxman, Ana Paula Arósio, Letícia Spiller, Gabriel Braga Nunes, Flávia Monteiro, Victor Wagner, Vincent Villari, Rômulo Arantes, Felipe Martins, Letícia Dornelles, Maria Lúcia Dahl, Ronaldo Ciambroni, Yves Dumont, Rubens Caribé, Luis Henrique Rios, Rodrigo Veronese, Ricardo Hofstetter, Drica Moraes, Lúcio Mauro, Cristina Prochaska, Cláudia Jimenez, Rodrigo Santoro, Izabel de Oliveira, Regiane Alves, Carolina Kasting, Murilo Benício, Cláudia Alencar, Eduardo Moscovis, Dalton Vigh, Fábio Assunção, Giuseppe Oristânio, Daniela Camargo, Matheus Nachtergaelle, Gabriela Duarte, Luana Piovani, Vivianne Pasmanter, Karina Barum, Fabrício Mamberti, Mylla Christie, Thiago Lacerda, Cláudio Torres Gonzaga, Júlio Fischer, Ana Paula Tabalipa, João Emanuel Carneiro, Glória Barreto, Max Malmann, Camila Pitanga, Cláudio Heinrich, Vanessa Lóes, Maria Carolina, Amora Mautner, Maria Fernanda Cândido, Ecila Pedroso, Leonardo Vieira, Álvaro Ramos, Cássia Kiss, Lília Cabral, Fábio Junqueira, Cláudio Boeckel, Jorge Pontual, Deborah Secco, Helena Ranaldi, Marcus Alvisi, Henrique Zambelli, Giovanna Antonelli, Suzy Rêgo, Francisco Milani, José de Abreu, Bruno Garcia, Bárbara Paz, Paula Amaral, Thelma Guedes, Edgard Miranda, Ulysses Cruz, Rachel Ripani, Lúcio Manfredi, Carolina Dieckmann, Flávia Lins e Silva, Jonas Bloch, Duba Elia, Marcos Pasquim, Fred Mayrink, Gustavo Haddad, Márcio Garcia, Marcello Antony, Lícia Manzo, Reynaldo Gianecchini, Luciene Adami, Pedro Vasconcelos, Carla Regina, Dan Stulbach, Werner Schünemann, Bianca Rinaldi, Ricardo Pereira, Bianca Castanho, Carolina Oliveira, Fernanda Vasconcellos, Priscila Fantin, Caco Ciocler, Juliana Silveira, Wagner Moura, Miriam Freeland, Flávia Alessandra, Thaís Fersoza, Marisa Orth, Juliana Carneiro da Cunha, Vicente Barcellos, Leopoldo Pacheco, Débora Falabella, Paola Pol Balloussier, Mário Frias, Danton Mello, Floriano Peixoto, Mariana Ximenes, Annamaria Nunes, Fausto Galvão, Roberto Bomtempo, Thiago Fragoso, Renata Dias Gomes, Miguel Thiré, Juliana Paes, Joaquim Assis, Zezé Polessa, Bianca Byington, Vera Holtz, Luiza Tomé, Nico Puigi, Maria Flor, Cacá Carvalho, Rodrigo Phavanello, Cacau Mello, Ítala Nandi, Juliana Baroni, Marjorie Estiano, Nathália Dill, Jackie Vellego, Gisele Joras, Marcelo Faria, Denise Fraga, Rodrigo Faro, Maria de Médicis, Jacqueline Laurence, Patrícia Pillar, Tuca Andrada, Stella Freitas, Paulo Vilhena, Grazi Massafera, Íris Abravanel, Michel Melamed, Larissa Maciel, Bianca Bin, Rodrigo Lombardi, Guilherme Berenguer, Soraya Ravenle, Renata Dominguez, Malvino Salvador, Marcelo Serrado, Zécarlos Machado, Regina Casé, Gisele Itiê, Alinne Moraes, Paola Oliveira, Kiko Mascarenhas, Flávia Bessone, Marília Gabriela, Letícia Mey, Thiago Rodrigues, Miguel Paiva, Paulo Gorgulho, Jayme Matarazzo, Cauã Reymond, Caio Junqueira, Ísis Valverde, Joelson Medeiros, Murilo Rosa, Mel Lisboa, Ilva Niño, Vladimir Brichta, Lázaro Ramos, Tânia Khalil, Mateus Solano, Cássia Linhares, Cláudio Lins, Thereza Falcão, Betty Lago, Marco Ricca, Caio Castro, Ingrid Zavarezzi, Carlos Gregório, Fernanda Souza, Tereza Raquel, Leandra Leal, Danielle Suzuki, Ida Gomes, Oswaldo Louzada, Evandro Mesquita, Guilherme Piva, Bruno Gagliasso, Rosita Thomáz Lopes, Amilton Fernandes, Sebastião Vasconcelos, Ruth de Souza, Jorge Coutinho, Macedo Neto, Arthur Costa Filho, Nicole Puzzi, Gilberto Martinho, Ana Ariel, Célia Biar, Antônio Pedro, Dorinha Duval, Dirce Migliaccio, Zilka Salaberry, Jacyra Sampaio, André Valli, Vanda Lacerda, Eloísa Mafalda, Wilza Carla, Rafael de Carvalho, João Carlos Barroso, Reinaldo Gonzaga, Manfredo Colassanti, Clarice Piovesan, Ivan Setta, Cazarré, Louise Cardoso, Maria Padilha, Ângela Leal, Norma Geraldy, Irving São Paulo, Elza Gomes, Henriqueta Brieba, Berta Loran, Jonas Torres, André de Biasi, Ruy Rezende, Ísis de Oliveira, Agildo Ribeiro, Andréa Avancini, Sérgio Viotti, Inês Galvão, Carla Daniel, Thaís de Campos, Cristina Pereira, Yara Amaral, Tássia Camargo, Luciana Braga, Carol Machado, Taumaturgo Ferreira, Victor Fasano, Cláudia Ohana, Patrícia Travassos, Flávio Silvino, Tatyane Goulart, João Vitti, Eduardo Galvão, Marcos Frota, Isadora Ribeiro, Regina Dourado, Rogério Cardoso, Jackson Antunes, Natália Lage, Caio Blat, Solange Couto, Adriana Lessa, Daniela Escobar, Fernanda Paes Leme, Luigi Baricelli, Marcelo Novaes, Vanessa Giácomo, Daniel de Oliveira, Pedro Neschling, Rosi Campos, Paula Burlamaqui, Bruna Marquezini, Henri Castelli, Daisy Lúcidi, Sérgio Mamberti, Nildo Parente, Leonardo Medeiros, Antônio Calloni, Dira Paes, Simone Soares, Nica Bomfim, Tânia Alves, Antônio Pompeo, Norma Bengell, Jofre Soares, Márcia Porto, Dhu Moraes, José Dumont, Denise Milfont, Pedro Cardoso, Tony Tornado, Camilo Bevilácqua, Chico Diaz, Danielle Winits, Maria Luisa Mendonça, André Mattos, Simone Spoladore, Camila Morgado, Samara Felippo, Luis Mello, Aída Leiner, Luiz Carlos Vasconcelos, Guilherme Weber, Guilherme Staush, José Marques Neto, Nilson Xavier, Raphael Machado, Fábio Machado, Bia Braune, Vitor de Oliveira

Muito obrigado a todos vocês e a tantos outros que não estão nessa lista! O trabalho de vocês ficará para sempre na nossa memória!

domingo, 13 de novembro de 2011

É hora de dar tchau!



 Não é novidade pra ninguém que tudo nessa vida tem um fim, e é isso o que acontece com o Tatu. meu querido, amado, idolatrado, salve salve e esquecido blog. Durante o tempo em que esteve no ar, acho que uns dois anos, falamos de vários assuntos. Homenageamos, artistas, falamos de violência, destacamos músicas e relembramos coisas importantes. Deixamos a memória emotiva nos levar (memória emotiva, leva eu!) por vários caminhos. No final das contas, acho que o saldo foi positivo.
No começo apenas esse Tatu que vos escreve participava do blog, mas depois os Tatus honorários apareceram. Evana, Vanessa, Watson, Eddy, Esmejoano e Jorge, na medida do possível, contribuíram demais para as nossas "Histórias de Tatu". Cada um empregou seu tempo, sua alma e sua emoção para fazer do nosso blog algo diferente. Acredito que conseguimos.
Agradeço produndamente aos meus queridos tatus honorários e, principalmente, ao público. Vocês foram pacientes e carinhosos. Mais de 7.000 acessos! Acho que posso dizer que o Tatu foi um sucesso.
O blog não será deletado e, quem sabe, um dia o Tatu volte.
Um beijo a todos e mais uma vez, MUITO OBRIGADO! 

Walter


segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Os últimos e os primeiros

Diante de uma folha em branco, a gente tende a dar uma travada básica, sem saber o que colocar na primeira linha. Porque né, a primeira linha é muito importante: é ela que faz o seu potencial leitor continuar ou ir embora.

Ao menos em boa parte das vezes. Sempre tem a turma que dá mais uma chance, e mais uma, e mais uma até chegar ao fim do texto só dando chances e mais chances.

Mas o que dizer do final? Eu diria que o começo do último parágrafo consegue ser ainda pior do que o começo do primeiro, porque tem todo um monte de linhas logo acima e você precisa fazer jus a tudo o que fez até então. Vide redações de vestibulares, considerações finais de monografias, o último capítulo de um livro, posts de blog. Parece fácil, mas não é, não senhor.

E eis que eu estou aqui falando de fins, começos e coisa e tal porque esse blog vai hibernar. Talvez uma hibernação que dure até o juízo final Deus sabe quando. Foi divertido, foi maneiro e vai ter muito mais história aqui ou lá, ou em qualquer lugar. Sempre vai haver história pra contar. E sempre vai ser difícil escolher a palavra certa para começar e a hora certa de pôr o ponto final, porque certas coisas não mudam nunca. E por falar em não mudar nunca...




Estive na UFPEdadepressão hoje e ouvi essa música perto da reitoria. Tô com ela na cabeça até agora e agora deve grudar na cabeça de mais umas quatro ou cinco pessoas. Ou não...

domingo, 30 de outubro de 2011

Adeus Tatu

Adeus! Segundo Lázaro Ramos é a forma de “tchau” mais triste que existe. Isso porque, as pessoas nunca estão preparadas para ouvi-la. Ela traz toda uma série de sensações que os humanos vivem tentando fugir ou ao menos, evitar ao máximo... A ideia de que aquilo nunca mais irá se repetir e que as lembranças cravadas no cerne de seu pensamento (Entenda-se memória) irão lembrá-lo de que, você um dia viveu algo inexplicável.

Não, não é fácil dizer adeus, nunca é. Você pode ter 5, 20, 35 anos, nunca é fácil abrir mão de uma coisa da qual você faz parte. Não estou falando aqui que isso não vá acontecer. Infelizmente, vai, e você irá sentir o peso que essa palavra tem mais cedo ou mais tarde (Se pudéssemos escolher entre essas duas opções... Bem... Peça para ser o mais cedo possível), resta saber o quão forte você é para conviver com ele.

Sim, o tempo (Sempre ele) talvez lhe faça com que tais sensações se tornem coisas agradáveis para se lembrar, mas dependendo da forma como ele foi dito? Bem, acho que o peso de uma saudade é pior que mil toneladas... Ninguém deve sentir tal peso.

Sentir saudade é bom, é até bom, mas ela também pode fazer com que seu coração fique tão... Apertado que se torne difícil respirar. Mas há aquela saudade que você sorri, afinal de contas, você sabe que ela será passageira... Esse é o tipo de sentimento mais humano que se pode sentir.

Dizem que as coisas duram o tempo necessário para que elas se tornem inesquecíveis... Não sei... Acho que eu ainda não descobri o que significa “o tempo necessário”. Não tenho o costume de me acostumar perante essa palavra (E temo que nunca irei – E confesso que não quero, apesar de ela insistir em aparecer de vez em quando). Eu prefiro acreditar que as coisas – todas elas – têm sempre uma vírgula, algo passageiro e que as coisas que realmente são... Verdadeiras ficam (Ou voltam) com a gente até a hora do nosso último suspiro.

Não sei se essa decisão será eterna, não sei se isso é um adeus... Eu prefiro achar que seja apenas um... “Até mais vê
Então... Até mais vê!

Lobinha.

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Historinhas de ônibus

Oi, ainda lembram de mim?
Então, a última vez que passei por aqui deixei basicamente um vale de lágrimas, né? Calma que dessa vez eu não vou choramingar no post, não. Acontece que depois de uma semana de crise [tê-pê-ême-me-me-me!] sem ter a menor vontade de escrever - e quando me forço o resultado é uma desgraça bem ruinzinho - resolvi voltar devagarinho. Não vou deixar um raio de uma TPM me vencer, não é mesmo?

E não, o post não é um momento muro-das-lamentações-oh-lord-por-que-nasci-menina? Acontece que hoje de manhã, depois de dormir metade do caminho Cohab city-Hellcife sem medo de ser feliz, acabou me ocorrendo a ideia de falar um pouco sobre sobre essa aventura que é andar de ônibus.

Sim, adoro andar de ônibus, apesar de muitas vezes ter de encarar um teco-teco que quebra no meio do caminho [aconteceu hoje], ir em pé e espremida [aconteceu hoje também], ser jogada para o alto quando o motorista passa meio sem jeito pela lombada [adivinha??] e as tarifas serem pela hora da morte, eu gosto. Simplesmente adoro ficar com a cara grudada na janela vendo a paisagem, mesmo que ela seja feia e/ou repetitiva. E andar de busão sempre rende alguma história, não é mesmo, minha gente? Aliás, muita história.

E como é muita história, vamos por partes. Episódio de hoje? Pagando os pecados.


Com vocês, a estrela do post de hoje.


Depois de algum tempo pegando os mesmos ônibus, a gente acaba associando as linhas a passagens da vida, coisas engraçadas ou nem tão engraçadas assim... Aqui tem, por exemplo, a linha para pagar os pecados, também conhecida como Barro/Macaxeira (via Várzea). Só pelo primeiro nome, já dá pra imaginar que é uma tristeza, não? Sim, porque BARRO me lembra atoleiro, e atoleiro é mais triste que levar bala de troco, gente. É de pagar os pecados. E falando em pecados, eis a história desse post: já contei que tenho todo um histórico de pegar ônibus errado? Pois é, uma vez peguei o tal Barro/Macaxeira (via Várzea) e fui parar no terminal da Macaxeira, extremo oposto do meu mundinho justo num dia em que eu tinha que estar no trabalho um pouco mais cedo.

[insira aqui a cara de pânico de sua preferência]

O que eu fiz? Como não podia chorar, fui atrás de um ônibus que me levasse a um ponto central da cidade e tals. Foi lindo. Quase quebrei a cara [literalmente] no terminal da Macaxeira enquanto corria atrás de um ônibus que ia saindo [e não consegui pegar o dito, claro]. Depois de meia hora [e a cara de pânico pros ponteiros do relógio e pros vendedores de pipoca e água mineral], consegui pegar um ônibus azul cujo nome ou número não me recordo, mas lembro que acabei na Avenida Norte ouvindo Luan Santana.

Porque não basta se lascar. Tem que se lascar com tudo a que se tem direito.

Por essas e outras o amado vermelhinho é a linha ideal para quem quer pagar os pecados aqui na Região Metropolitana do Recife. Ganha até do Cabo/Cohab, quebrando dia sim e dia também. Duvida? Então pergunta pra quem estuda na UFRPE ou na UFPE. =P

E aos não-residentes em Hellcife e adjacências: qual é a linha de ônibus que mais te traumatizou?